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Mãe flagra vizinho expondo genitais para filha de 5 anos
Homem de 54 anos foi preso e liberado no dia seguinte após audiência de custódia; família busca acompanhamento psicológico para criança
A rotina de uma família de Cianorte mudou quando uma mulher descobriu um vizinho expondo as partes íntimas para sua filha de cinco anos. O episódio resultou na prisão temporária do suspeito, mas a Justiça determinou sua soltura 24 horas depois.
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O flagrante aconteceu na residência da família, quando a mãe retornou inesperadamente e encontrou o homem em situação comprometedora com a criança. A mulher acionou imediatamente a Polícia Militar, que efetuou a prisão no local.
Durante a audiência de custódia, realizada no Fórum de Cianorte, o magistrado entendeu que não havia necessidade de manter o acusado preso preventivamente. A decisão baseou-se na ausência de antecedentes criminais e no comprometimento de comparecimento aos atos processuais.
Trauma familiar marca rotina da casa
A descoberta transformou a dinâmica familiar. A menina, segundo relatos da mãe às autoridades, apresenta sinais de confusão e medo desde o ocorrido. A família reorganizou a rotina doméstica e reforçou medidas de segurança.
O caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar municipal, que iniciou acompanhamento psicossocial da criança. Profissionais da rede de proteção avaliam os impactos do episódio no desenvolvimento da menina.
A mãe procurou serviços de psicologia infantil na rede pública de saúde. O atendimento especializado foi agendado para a próxima semana, conforme orientação dos órgãos de proteção.
Comunidade questiona decisão da Justiça
A soltura do acusado provocou debates entre moradores do município. Grupos de pais organizaram conversas sobre segurança infantil e proteção de menores na região.
O movimento ganhou força nas redes sociais, onde habitantes compartilham preocupações sobre crimes contra crianças. Alguns moradores pedem revisão dos critérios para concessão de liberdade provisória em casos similares.
A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraná, esclareceu que a decisão judicial seguiu procedimentos legais estabelecidos. A entidade ressaltou que medidas cautelares podem ser alteradas conforme o desenvolvimento do processo.