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Mãe que matou filho de 9 anos em BH tem tatuagem com o nome dele

A investigação sobre a morte do menino Artur, de 9 anos, no Barreiro, em Belo Horizonte, segue com novas informações. A mãe da criança, de 24 anos, presa suspeita de cometer o crime, tem o nome do filho tatuado no corpo. Ela confessou ter agredido o menino e admitiu que havia feito uso de drogas antes do episódio. O companheiro dela, de 39 anos, padrasto de Artur, também foi preso por omissão e suspeita de participar das agressões.

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Segundo o delegado Evandro Radaelli, responsável pela investigação, a mãe relatou que “teria passado do ponto”. O padrasto presenciou tudo, mas não tentou impedir. Ele costumava participar dos maus-tratos, relataram testemunhas.

Ainda de acordo com Radaelli, a mulher não demonstrou arrependimento após o crime. Testemunhas também afirmaram que sua aparência era sorridente durante o registro do óbito e o enterro do filho.

Detalhes da investigação

Artur chegou a ser levado ao Hospital Júlia Kubitschek, mas não resistiu a uma hemorragia interna provocada por fortes agressões. Médicos informaram que a criança apresentava ferimentos antigos e sinais de violência.

Durante as investigações, a polícia ouviu profissionais da escola e do hospital, além de vizinhos e familiares. As testemunhas pontuaram que o menino faltava frequentemente às aulas, e que as crianças da casa eram orientadas pela mãe e pelo padrasto a mentir sobre as agressões.

Vizinhos afirmaram ainda ter ouvido gritos de socorro na noite anterior à morte. Segundo a polícia, há indícios de abandono de incapaz, pois o menino era deixado sozinho cuidando dos dois irmãos, um de 6 anos e outro de 6 meses.

Histórico do casal

A mãe de Artur possui três passagens por tráfico de drogas registradas entre 2022 e 2023, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O companheiro dela não tem antecedentes criminais.

O pai da criança está preso por tráfico de drogas, mas a Polícia Civil confirmou que ele não tem envolvimento com o caso.

O inquérito segue em andamento e deve apurar com mais detalhes o papel de cada envolvido.

Mariana Cardoso Carvalho

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