Brazilian Federal Highway Police (PRF) officers walk amid a long line of trucks during a blockade held by supporters of President Jair Bolsonaro, mainly truck drivers, in the metropolitan region of Florianopolis, Santa Catarina State, Brazil, on November 1, 2022. (Photo by Anderson Coelho / AFP)
As manifestações em estradas contra o resultado das eleições, ocorridas no último domingo (30), têm causado grande transtorno para passageiros na rodoviária de Belo Horizonte.
Passageiros que compraram passagem para ir a São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Goiânia e Barbacena pela empresa Util estão enfrentando dificuldades, já que todas as viagens da companhia foram canceladas e não possuem previsão de liberação.
A empresa Saritur informou que está com funcionamento normal, tanto de fluxo de ônibus quanto de venda de passagem. Já a Gontijo informou que não houve cancelamentos, mas existem ônibus atrasados na chegada e na saída da capital mineira. A assessoria da rodoviária não soube dizer o número exato de passageiros afetados pelos cancelamentos.
Em coletiva de imprensa dada por lideranças da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no início da tarde de hoje, transmitida no canal da PRF no youtube, o diretor-executivo da PRF, Marco Antônio Territo de Barros, esclareceu que as manifestações feitas pelos caminhoneiros são extremamente complexas pelo fato de a PRF ainda não ter conseguido mapear lideranças.
“O trabalho de qualificação de eventuais lideranças vem sendo feito pelo setor de inteligência da PRF em paralelo com a polícia judiciária, e facilitará até mesmo a imposição de medidas judiciais, caso seja necessário”, disse o Diretor-Executivo.
Ainda segundo Territo, a identificação de lideranças está sendo feita por placas de veículos que estão apoiando o movimento.
A Associação Mineira de Supermercados (AMIS) foi procurada pela reportagem do Aqui e informou que, apesar de alguns pequenos comerciantes do Ceasa já sentirem a falta de alguns produtos, a Associação ainda está levantando esses dados junto às redes de supermercados da capital e região. Portanto, ainda não há nenhum registro de falta de produtos nas prateleiras da grande BH.
