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Médico é preso por fazer ‘exames genitais desnecessários’ em adolescentes

Ao longo de quase duas décadas, um ex-clínico geral da região de Canterbury, na Inglaterra, foi alvo de investigações e acabou preso após diversas denúncias de abuso envolvendo atendimentos médicos de rotina. Gregory Manson, que teve sua formação concluída em 1998, foi acusado de realizar procedimentos íntimos sem necessidade médica em homens e adolescentes, mesmo quando os sintomas relatados eram comuns, como tosse ou dor de cabeça.

O caso ganhou destaque após a condenação do médico, ressaltando uma grave violação do vínculo de confiança estabelecido entre profissional de saúde e paciente.

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Diversos relatos apontaram que o acusado, durante as consultas, ultrapassava os limites do exame clínico justificado, chegando a despir pacientes sem autorização ou explicação adequada.

Esse comportamento causou traumas consideráveis em algumas vítimas, levando inclusive ao afastamento definitivo delas do sistema de saúde.

A promotoria e o tribunal destacaram irregularidades como a ausência do registro dos exames nos prontuários, a falta de explicação sobre a necessidade dos procedimentos e a não oferta de acompanhantes durante avaliações íntimas. Essas violações permitiram que o padrão de abuso fosse, com o tempo, desvelado e enfrentado pelas autoridades.

A palavra-chave “abuso de confiança” foi constantemente evocada durante o julgamento, uma vez que os pacientes confiavam plenamente no profissional por conta do seu papel social e reputação institucional. O Tribunal da Coroa de Canterbury ressaltou que o médico aproveitou justamente essa relação de autoridade para mascarar o comportamento criminoso.

Redação Aqui

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