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Moradora é alvo de ação por distúrbios em prédio milionário

O conselho administrativo de uma cooperativa residencial localizada no Upper East Side, em Manhattan, nos Estados Unidos, ingressou com uma ação na Suprema Corte do estado de Nova York contra uma moradora e sua mãe. O processo acusa a mulher, de 59 anos, de condutas consideradas incompatíveis com a convivência no prédio, incluindo urinar e vomitar em áreas comuns, espalhar fezes nas paredes e consumir álcool em espaços como lavanderia e lixeiras.

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Os episódios envolvendo April Eidelberg se estendem por anos e têm causado transtornos recorrentes aos demais moradores do prédio, onde uma unidade de um quarto foi vendida recentemente por US$ 1,5 milhão. 

Histórico de reclamações e medidas administrativas

O presidente do conselho, Jason Cole, afirmou em depoimento que nunca conheceu alguém com comportamento semelhante ao de April e a classificou como “o problema mais sério do prédio”. 

Desde 2022, o conselho enviou ao menos cinco notificações formais à unidade onde mãe e filha residem, reiterando os relatos de episódios de insalubridade.

April Eidelberg é vista em uma foto incluída em documentos judiciais e é acusada de uma série de atos escabrosos, incluindo urinar em elevadores e espalhar cocô nas paredes. | foto: reprodução
Uma imagem das manchas de sangue supostamente deixadas por April Eidelberg em um incidente de fevereiro. | foto: reprodução
Uma imagem das manchas de sangue supostamente deixadas por April Eidelberg em um incidente de fevereiro. | foto: reprodução

Deborah Koenigsberg, moradora do andar de baixo, declarou que a convivência tem gerado sensação constante de insegurança. Em sua manifestação judicial, mencionou o “estado de espírito zumbi” de April e questionou a ausência de supervisão, dizendo não saber do que ela é capaz.

Defesa e reação da moradora

Procurada pela imprensa, April negou as acusações. Disse estar surpresa com o processo e alegou que parte dos episódios pode estar relacionada a problemas médicos que afetam sua bexiga e já causaram convulsões no passado. 

Declarou ainda que não consome bebidas alcoólicas há alguns anos. “Acho que os humanos têm duas caras, porque todo mundo sorri para mim e eu sorrio para eles. Então não entendo de onde isso vem”, afirmou.

A mãe, Linda Eidelberg, não quis se pronunciar sobre os incidentes no prédio.

Ana Clara Parreiras

Jornalista formada pelo UniBH, com experiência em comunicação corporativa, social media, marketing e redação. Já atuou na comunicação da Associação dos Suinocultores de Minas Gerais, no marketing do grupo Diários Associados e na redação do Jornal Estado de Minas. Atualmente, é repórter e redatora nos portais Sou BH e Aqui.

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