Conselho da cooperativa pede ordem de restrição e possível expulsão de mãe e filha | Reprodução
O conselho administrativo de uma cooperativa residencial localizada no Upper East Side, em Manhattan, nos Estados Unidos, ingressou com uma ação na Suprema Corte do estado de Nova York contra uma moradora e sua mãe. O processo acusa a mulher, de 59 anos, de condutas consideradas incompatíveis com a convivência no prédio, incluindo urinar e vomitar em áreas comuns, espalhar fezes nas paredes e consumir álcool em espaços como lavanderia e lixeiras.
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Os episódios envolvendo April Eidelberg se estendem por anos e têm causado transtornos recorrentes aos demais moradores do prédio, onde uma unidade de um quarto foi vendida recentemente por US$ 1,5 milhão.
O presidente do conselho, Jason Cole, afirmou em depoimento que nunca conheceu alguém com comportamento semelhante ao de April e a classificou como “o problema mais sério do prédio”.
Desde 2022, o conselho enviou ao menos cinco notificações formais à unidade onde mãe e filha residem, reiterando os relatos de episódios de insalubridade.
Deborah Koenigsberg, moradora do andar de baixo, declarou que a convivência tem gerado sensação constante de insegurança. Em sua manifestação judicial, mencionou o “estado de espírito zumbi” de April e questionou a ausência de supervisão, dizendo não saber do que ela é capaz.
Procurada pela imprensa, April negou as acusações. Disse estar surpresa com o processo e alegou que parte dos episódios pode estar relacionada a problemas médicos que afetam sua bexiga e já causaram convulsões no passado.
Declarou ainda que não consome bebidas alcoólicas há alguns anos. “Acho que os humanos têm duas caras, porque todo mundo sorri para mim e eu sorrio para eles. Então não entendo de onde isso vem”, afirmou.
A mãe, Linda Eidelberg, não quis se pronunciar sobre os incidentes no prédio.