
Padrasto segue preso após hospital relatar indícios de violência sexual e lesões incompatíveis com enforcamento
A morte de uma menina de 11 anos em Serrana (SP), ocorrida entre terça (11) e quinta-feira (13), passou a ser investigada como estupro de vulnerável após o hospital identificar sinais de violência.
O pai atribui o crime ao padrasto, preso no sábado (15) e mantido preso no domingo (16).
O pai diz que a suspeita de suicídio não condiz com o histórico da filha e defende que o padrasto permaneça preso enquanto a investigação segue. Ele afirma que busca esclarecimento sobre o que ocorreu dentro da casa.
A menina chegou ao Hospital das Clínicas em Ribeirão Preto após ser levada da UPA de Serrana em parada respiratória. O hospital notificou a polícia ao receber o relato de enforcamento sem causa definida.
A mãe disse que estava no trabalho e que os filhos estavam em casa com o padrasto. Segundo o relato dado à polícia, ele afirmou que encontrou a menina desacordada na sala.
Na quinta (13), médicos informaram à polícia encontrar material compatível com sêmen e lesões na região íntima da criança, além de marcas no pescoço consideradas incompatíveis com enforcamento acidental. O caso foi encaminhado ao IML.
A morte foi confirmada pelo hospital na noite do mesmo dia. A Polícia Civil mantém o padrasto preso enquanto aguarda laudos e novos depoimentos.