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MPMG mira vereadores e empresários suspeitos de lavagem de dinheiro na Zona da Mata
Vereadores e empresários utilizavam notas frias para realizar o pagamento ilícito de verbas de gabinete.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou na manhã desta quarta-feira (31) uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão relacionados a crimes de peculato e lavagem de dinheiro em várias cidades da Zona da Mata.
Segundo as investigações, os crimes eram praticados em um complexo esquema criminoso feito por vereadores e empresários. O esquema consistia na emissão de notas fiscais “frias” para legitimar o pagamento ilícito de verbas de gabinete aos parlamentares investigadores. Eles também registravam empresas, imóveis e veículos em nomes de laranjas.
Estão sendo cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão em Muriaé, Divino, Eugenópolis e Ubá, além do bloqueio de imóveis e veículos. Esta é a quarta fase da operação e, até o momento, 16 pessoas foram denunciadas e 696 crimes apurados. Dois dos alvos foram presidentes da Câmara Municipal de Muriaé, sendo um deles vereador afastado do cargo e outro ex-vereador e policial militar da reserva.