
Agressora confessou o crime e disse ter agido para “dar uma lição” no amante
Uma mulher de 28 anos confessou ter cortado o órgão genital de seu amante, de 32, por ciúmes da esposa dele. O caso, ocorrido na ilha de Sumatra, na Indonésia, chocou o país e ganhou destaque na mídia local.
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Segundo informações divulgadas pela emissora Liputan6, Windi Sintia admitiu ter planejado o ataque e afirmou que não se arrepende do crime. “Senti um pouco de arrependimento pelo que fiz, mas principalmente satisfação. Estou finalmente satisfeita”, declarou durante uma entrevista coletiva.
O crime aconteceu no final de outubro, em Bandar Lampung, durante um encontro íntimo entre Windi e o amante, Karsilan Utami. De acordo com a investigação, a mulher levou um canivete escondido na bolsa e atacou o homem no momento da relação sexual.
Windi afirmou que o ataque foi motivado por ciúmes da esposa de Karsilan. O relacionamento entre os dois começou em 2019, quando ele ainda era solteiro. No entanto, mesmo após o casamento, o caso extraconjugal continuou.
Durante o relacionamento, Karsilan costumava oferecer apoio financeiro à amante, cerca de 200.000 rupias indonésias (equivalentes a R$ 12 mil). A situação mudou quando o valor passou a diminuir, coincidindo com a compra de uma motocicleta para a esposa, mostrada nas redes sociais. A publicação foi o estopim para o plano de vingança.
Após ser ferido, Karsilan correu nu pelas ruas pedindo socorro. Moradores locais o ajudaram e o levaram a um hospital, onde cirurgiões conseguiram reimplantar o órgão genital. Enquanto isso, Windi descartou a arma do crime e voltou para casa.
Dois dias depois, ela foi presa. Na delegacia, confessou o crime e afirmou que pretendia “dar uma lição” no amante. “Nosso relacionamento era como o de marido e mulher, mas ele continuava mentindo e traindo. Eu estava com raiva e decepcionada”, disse à polícia.
A agressora foi indiciada por lesão corporal grave com premeditação, crime que pode resultar em até sete anos de prisão, conforme a legislação da Indonésia.
A mãe de Windi pediu clemência às autoridades, alegando que a filha é “amigável e bem-comportada”. A defesa também tenta adiar a prisão, destacando que a mulher tem um filho de oito anos. O caso segue sob investigação.