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Mulher é presa injustamente ao denunciar marido por agressão; vítima foi confundida com traficante de BH

Vítima foi confundida com uma foragida da Justiça de Minas Gerais, cujo nome é semelhante ao dela; caso é investigado

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Débora Cristina da Silva Damasceno aparece em reportagem da TV Globo
Débora Cristina da Silva Damasceno foi presa por engano ao ser confundida com foragida de BH. Foto: Reprodução/TV Globo

Uma mulher foi presa por engano no último domingo (16) em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, após procurar a delegacia para denunciar o marido por agressão e solicitar medidas protetivas. Débora Cristina da Silva Damasceno, de 42 anos, passou três dias na prisão antes da Justiça reconhecer o erro e determinar sua soltura nesta terça-feira (18).

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Confundida com foragida de BH

Débora foi até a delegacia para denunciar um episódio de agressão do marido, e acabou sendo confundida com uma foragida da Justiça de Minas Gerais, cujo nome é semelhante ao dela. No entanto, a verdadeira procurada, Débora Cristina Damasceno, não tem o sobrenome “da Silva”, é oito anos mais nova e natural de Belo Horizonte. Ela é acusada por tráfico de drogas.

Mesmo chegando machucada ao local, a vítima foi presa injustamente assim que os policiais encontraram um mandado de prisão no sistema com um nome parecido.

Reconhecimento do erro

Durante a audiência de custódia, o juiz Alex Quaresma Ravache identificou o equívoco. O magistrado destacou que o mandado de prisão havia sido expedido pela Justiça mineira e determinou a soltura de Débora.

Após análise dos documentos, a Justiça de Minas Gerais confirmou que houve um erro na inclusão do sobrenome “Silva” e emitiu uma certidão corrigindo a informação, três dias após a prisão, nesta terça-feira.

Posicionamento das autoridades

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais reconheceu o erro, mas não forneceu mais detalhes sobre a falha. Já a Polícia Civil do Rio de Janeiro alegou que apenas cumpriu o mandado de prisão registrado no sistema.

Em nota, a Polícia Civil ainda informou que solicitou medidas protetivas para a vítima. O caso é investigado.