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Mulher é presa suspeita de queimar o companheiro vivo em Betim

Vítima morreu carbonizada após ser encontrada em chamas, com mãos e pés amarrados

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Delegacia especializada em investigação de homicídios de Betim | Foto: Google Street View / Reprodução

Está à disposição da Justiça uma mulher, de 40 anos, presa nessa sexta-feira (8) por ser suspeita de matar o próprio companheiro, um homem de 37 anos, em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte. A vítima morreu após ser queimada viva no bairro Charneca no último dia 30 de junho. 

Conforme o delegado Otávio Carvalho, titular da delegacia especializada em investigação de homicídios de Betim, o laudo de necrópsia confirmou que a vítima ainda estava viva quando ateado o fogo. A causa da morte foi asfixia por inalação de gases.

“Continuamos com as investigações visando apurar todas as circunstâncias do crime e a motivação. As declarações da investigada serão mantidas em sigilo. Trabalhamos para apurar todas as circunstâncias do delito nos próximos dias”, disse o delegado. 

Ainda conforme as investigações, a suspeita e o homem morto estavam juntos há, pelo menos, cinco anos. A motivação do crime, contudo, ainda é investigada. 

O crime 

Quando encontrado, o homem estava amarrado por uma corda e fios nas mãos, no tronco e nos pés. Ele foi localizado por um funcionário de uma empresa de segurança que fica próximo ao local do crime.

Aos militares, o trabalhador contou ter ouvido um barulho de carro passando e, em seguida, viu um rastro de fogo em um matagal. O funcionário relata que, quando chegou ao local do incêndio, encontrou a vítima ainda viva, amarrada e em chamas. O fogo se alastrou pela mata, e o homem morreu carbonizado.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para o local e conseguiu apagar as chamas. Conforme a corporação, a área queimada corresponde a cerca de 10 mil m².

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