NO COLO DA VOVÓ: Suspeito de estupro foge pra casa da avó para não ser preso

Um jovem, de 22 anos, foi preso suspeito de estupro e ameaça contra a ex-namorada, de 16 anos. A prisão foi realizada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e, em coletiva à imprensa, a PCMG informou que “prevendo que seria preso”, ele se escondeu na casa da avó, no bairro Nova Granada, região Oeste de Belo Horizonte.

Os detalhes foram apresentados nesta quinta-feira (19). De acordo com as investigações, a própria vítima quem denunciou os crimes. Ela alegou que o jovem a obrigava a manter relações sexuais contra a vontade dela.

Esta é uma das prisões que integraram a operação Maio Laranja, realizada nessa quarta-feira (18), com objetivo de combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes.

Outras prisões

Um homem de 33 anos foi preso após ser condenado a oito anos de prisão por abusar, em 2019, da própria sobrinha, à época com oito anos. Segundo as investigações, o crime ocorreu na casa da vítima.

Em outro caso, um homem, de 39 anos, foi preso preventivamente após as investigações apontarem que ele ameaçava e abusava sexualmente da filha, de 13 anos, na região Leste de Belo Horizonte. A adolescente relatou os crimes para a irmã mais velha, que procurou a polícia.

Outra prisão foi de um idoso, de 71 anos, condenado de estupro de vulnerável. Ele teria levado as vítimas — duas meninas, à época com sete e nove anos — a uma sorveteria e depois praticado “atos libidinosos” contra elas. A prisão ocorreu na região Noroeste de Belo Horizonte.

O crime ocorreu em 2018. A atendente do estabelecimento estranhou a presença do idoso com as crianças e comunicou às autoridades, que iniciaram as investigações. Neste ano, houve o julgamento do caso, que resultou na condenação do homem.

Armas apreendidas

Durante o cumprimento dos mandados, os policiais também apreenderam armas na casa de um homem, de 39 anos, no bairro Nova Pampulha. Ele é investigado por lesão corporal, maus-tratos e ameaça contra os enteados, de 12 e 14 anos. As armas seriam legalizadas, mas eram usadas para ameaçar as vítimas.