Notícias

Novo tipo de linha cortante é encontrado em operação em Belo Horizonte

Conhecida como linha indonésia, novo material usa linhas de pesca de nylon adicionada a pó de quartzo. Material é mais resistente e cortante do que a linha chilena

Publicado

em

Operação da GMBH apreendeu mais de 60 latas de linhas cortantes no Barreiro e região Noroeste da capital | Foto: Divulgação GMBH

A Guarda Municipal de Belo Horizonte (GMBH) apreendeu, durante o fim de semana, cerca de 60 latas de linha cortante e entre elas um novo tipo de linha cortante: a chamada linha indonésia. O material, usado por quem solta pipas e papagaios, é uma adaptação de linhas de nylon usadas para pesca com a preparação cortante da linha chilena.

Mais resistente e cortante

Agentes da guarda municipal apreenderam cerca de 60 latas de linhas cortantes em belo horizonte. entre elas, foram encontradas carretéis da chamada linha indonésia | vídeo: divulgação guarda municipal bh

De acordo com a Guarda Municipal, as apreensões foram feitas nas regiões do Barreiro e Noroeste. Somente no Barreiro, os agentes encontraram aproximadamente 40 latas. As ações aconteceram durante o fim de semana, com o objetivo de prevenir acidentes e evitar mortes causadas por estas linhas. De acordo com o Subinspetor Flávio Marteleto, da GMBH, a linha indonésia tem um potencial cortante muito superior ao da linha chilena. “Eles usam um tipo de linha de pesca preparada com o pó de quartzo usada na linha chilena, potencial cortante resistente que praticamente faz com que que esta linha não arrebente nunca”, garante o subinspetor.

Outras apreensões

Em outra operação da GMBH, no bairro Jardim Filadélfia, região Noroste da capital, os agentes apreenderam 16 latas e carretéis de linhas cortantes. Destas, pelo menos cinco eram de linha indonésia. Os materiais foram encontrados em um aterro sanitário localizado no bairro.

Multas

Atualmente, a lei municipal 11.125/2018 prevê multa de R$ 2 mil para quem utilizar o material cortante e de R$ 4 mil para estabelecimentos que comercializarem esses materiais. Segundo Marteleto, os usuários destas linhas costumam esconder as latas e os carretéis em locais de difícil acesso e atrás de árvores para evitar o flagrante. “Quando as equipes chegam a esses locais, quem está utilizando as linhas chilenas, com cerol e outras proibidas descartam no chão, atrás de árvores como forma de não serem flagradas, e ou identificadas”, explica.

Receba as notícias do Aqui de graça no seu celular. Inscreva-se.