Acólita de 21 anos na paróquia de Nova Maringá (MT) tinha funções importantes durante as celebrações da igreja
O caso envolvendo o padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nova Maringá (MT), e a noiva de um fiel da paróquia ganhou repercussão nacional após a divulgação de vídeos que chocaram o país, nessa última segunda-feira (13). A polícia investiga o episódio que expôs a jovem de 21 anos em uma situação até então desconhecida.
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A jovem tinha papel ativo na igreja. Como acólita, ela auxiliava nas missas, acendia velas, manuseava livros litúrgicos e ajudava no altar durante as celebrações, participando diretamente das cerimônias religiosas. A família registrou Boletim de Ocorrência (B.O) denunciando o vazamento das imagens, que a Polícia Civil classificou como “atípico”, já que depende de representação da vítima para que a investigação siga.
Após o afastamento de Luciano Braga Simplício, o padre Pedro Hagassis, de 76 anos, assumiu as missas da comunidade. Ordenado em janeiro de 2011, ele já iniciou as celebrações e garante a continuidade das atividades religiosas na paróquia.
O episódio ganhou repercussão depois que vídeos circulando nas redes sociais mostraram homens arrombando portas da casa paroquial enquanto procuravam jovem. Nas imagens, o padre aparece dentro do imóvel, e a mulher surge chorando embaixo da pia do banheiro. Em áudio que também circula, o padre negou qualquer envolvimento amoroso, afirmando que a mulher apenas pediu permissão para usar o quarto e tomar banho.
Mesmo com a visibilidade do caso, a família da jovem optou por não comentar publicamente. A investigação segue em andamento, enquanto a Diocese acompanha o episódio e toma medidas para restaurar a confiança da comunidade.