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Polícia

Pastor foragido é investigado por estupro virtual de adolescente

Suspeito prometia “unção” e “óleo de cura” para convencer vítima a mandar fotografias

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Gilvan Santos explorou fragilidade emocional de adolescente para obter fotos; caso revela padrão de comportamento do suspeito, que já atacou criança de 10 anos

Gilvan Gonçalves dos Santos, pastor, está sendo procurado pela Polícia Civil de Goiás sob suspeita de estupro virtual contra uma adolescente de 13 anos. 

O homem teria usado argumentos religiosos para convencer a vítima a enviar fotografias de partes do corpo, prometendo “unção” e “óleo de cura” durante conversas que duraram cerca de um mês.



O crime foi descoberto quando a própria adolescente percebeu o teor das mensagens e comunicou a situação à mãe. 

A jovem chegou a enviar imagens de algumas partes do corpo após ser persuadida pelo homem, que justificava o pedido como forma de benção espiritual.

Aproveitamento da vulnerabilidade

Segundo a investigação, o pastor tentava marcar encontros presenciais com a adolescente, explorando o estado depressivo pelo qual ela passava. A estratégia incluía conversas sobre questões religiosas e da igreja como forma de ganhar confiança da vítima.

A delegada explicou que o homem se aproveitou deliberadamente do momento difícil enfrentado pela menina para coagi-la. A vítima chegou a encaminhar fotos, não fotos íntimas, mas de algumas partes do seu corpo, conforme informou Valparaíso.

Devido à idade da vítima, a Polícia Civil enquadrou o caso como estupro de vulnerável na modalidade virtual. O suspeito permanece foragido.

Histórico de abuso

A investigação revelou que Santos possui antecedentes criminais relacionados a abuso sexual infantil. Em 2022, ele foi responsabilizado pelo abuso de uma menina de 10 anos, utilizando método similar ao caso atual.

Essa menina estava aos seus cuidados, porque havia um acordo da família para que a cuidadora, no caso, uma parente dele, olhasse essa menor. Ele aproveitou o ambiente doméstico para tocar na menor, bem como para fotografá-la, explicou a delegada sobre o crime anterior.

O modus operandi se repetiu: o homem fotografou partes íntimas da criança que estava sob seus cuidados, aproveitando-se da confiança familiar e do ambiente doméstico.

As autoridades seguem em busca do suspeito e orientam que qualquer informação sobre seu paradeiro seja comunicada imediatamente à polícia.