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Polícia investiga conexão entre orgias flagradas em praias do Rio

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga dois casos de orgias em praias do estado, cujas imagens viralizaram nas redes sociais neste mês. Os episódios ocorreram em locais distintos: o primeiro, na Pedra do Arpoador, na Zona Sul do Rio, durante o réveillon; o segundo, na Praia Olho de Boi, em Búzios, uma área destinada ao naturismo. As delegacias responsáveis estão trocando informações para verificar se há alguma relação entre os casos.

Arpoador: cenas explícitas durante o réveillon

O caso do Arpoador ocorreu na virada do ano e está sendo investigado pela 14ª Delegacia de Polícia (Leblon). Vídeos compartilhados online mostram um grupo de cerca de 30 homens, dos quais entre 10 e 15 participavam diretamente do ato sexual.

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Diante da complexidade do caso e do alto número de envolvidos, a polícia prorrogou as investigações por mais 30 dias. Testemunhas, como comerciantes e moradores da região, estão sendo ouvidas, e as autoridades analisam imagens captadas por câmeras de segurança durante a festividade de réveillon.

A Pedra do Arpoador é um dos pontos turísticos mais conhecidos do Rio de Janeiro, sendo frequentada tanto por moradores quanto por turistas. A ocorrência levanta preocupações sobre segurança pública e exposição indevida em espaços abertos.

Búzios: praia de nudismo vira cenário de flagrante

Já o segundo caso ocorreu em meados de janeiro, na Praia Olho de Boi, em Búzios, na Região dos Lagos. O local é conhecido por ser uma praia de nudismo de difícil acesso, acessível apenas por uma trilha de aproximadamente 30 minutos.

As imagens foram captadas de dentro de uma embarcação que passava próximo ao local. No vídeo, um grupo de cerca de 15 homens aparece praticando sexo próximo às pedras da praia. Diferentemente do episódio do Arpoador, em que alguns envolvidos usavam roupas, todos os participantes da cena em Búzios estavam completamente nus.

Possível relação entre os casos e impacto na segurança pública

Diante da semelhança entre as ocorrências e da repercussão dos vídeos, as delegacias de Leblon e Búzios estão trocando informações para identificar possíveis conexões entre os eventos. Não há, até o momento, indícios concretos de que os grupos envolvidos tenham relação direta.

A prática de atos sexuais em espaços públicos configura crime de ato obsceno, previsto no artigo 233 do Código Penal Brasileiro, com pena de três meses a um ano de detenção, além de multa. A depender das investigações, os envolvidos podem responder criminalmente.

anaclara

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