A polícia de São Paulo está investigando se o subtenente Paulino Cristovam da Silva, de 52 anos, sofreu um mal súbito ou se foi derrubado por seu cavalo durante o desfile de 7 de setembro no Anhembi, zona norte da capital (Reprodução/Instagram)
A polícia de São Paulo está investigando se o subtenente Paulino Cristovam da Silva, de 52 anos, sofreu um mal súbito ou se foi derrubado por seu cavalo durante o desfile de 7 de setembro no Anhembi, zona norte da capital. A tragédia ocorreu na manhã deste sábado (7) e, segundo o comunicado da Secretaria da Segurança Pública (SSP), ele estava há 32 anos na corporação.
O incidente deixou a comunidade policial e os familiares de luto, e gerou diversas homenagens, inclusive do Governador Tarcísio de Freitas, que lamentou a morte nas redes sociais. Comentários de colegas e amigos reforçam os sentimentos de dor e perda.
O Subtenente Paulino Cristovam da Silva atuava no Regimento de Polícia Montada. Durante o desfile comemorativo da Proclamação da Independência, seu cavalo teria disparado, o derrubando e causando um possível trauma fatal na cabeça. Testemunhas relataram a tentativa de reanimação pelos colegas, mas sem sucesso.
Um dia antes do desfile, um amigo registrou Paulino Cristovam da Silva em vídeo durante um treinamento preparatório. Ele estava empolgado, pois seria sua última participação antes de se aposentar, o que estava previsto para a semana seguinte. Essa última documentação em vídeo agora carrega um tom de despedida inesperada e dolorosa.
A morte de Paulino causou uma comoção significativa entre seus colegas de farda e a comunidade. Várias mensagens de pesar foram compartilhadas em grupos de WhatsApp, ressaltando seu profissionalismo, experiência e amor pelo trabalho. Um colega comentou: “Paulino era experiente e técnico, gostava muito do trabalho e fazia questão de desfilar todos os anos no 7 de Setembro.”
A investigação busca determinar se Paulino sofreu um mal súbito ou se o cavalo o derrubou provocando um trauma letal. Relatos indicam que o cavalo disparou repentinamente, levando à queda que teria causado um grave ferimento na cabeça. A tentativa de massagem cardíaca para reanimá-lo foi infrutífera, e ele foi declarado morto no hospital de Santana.
Paulino tinha 52 anos e dedicou 32 deles à Polícia Militar. Ele era reconhecido por sua experiência e habilidade técnica. Sua paixão pelo desfile de 7 de setembro era notória, fazendo questão de participar todos os anos. Sua morte representa uma perda significativa para a corporação e para sua família, que estava em Praia Grande quando recebeu a triste notícia.
Paulino será sepultado com honras militares, um reconhecimento formal por seu longo serviço e dedicação à Polícia Militar de São Paulo. A comunidade espera que a investigação esclareça todos os detalhes desse trágico incidente, oferecendo um pouco de conforto aos que ficaram.
