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Professor é preso após comandar esquema de desvio de recursos de universidade

Investigações da Polícia Federal indicam que ex-presidente de fundação mantenedora da Unincor comandou esquema que desvio recursos da entidade por três anos

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Professor Leandro Rodrigues de Souza, ex-presidente da fundação que administra a Unincor, está preso no presídio de Varginha, no Sul de Minas Gerais | Foto: Divulgação Unincor

Está preso no presídio de Varginha, no Sul de Minas Gerais, o professor Leandro Rodrigues de Souza, ex-presidente da Fundação Comunitária Tricordiana de Educação (FCTE), entidade mantenedora da Universidade Vale do Rio Verde (Unincor), localizada em Três Corações, também no Sul do estado. O professor foi preso, no fim da tarde de terça (10) pela Polícia Federal em Belo Horizonte e levado para a sede da PF em Varginha para prestar depoimento.

De acordo com as investigações da Polícia Federal, Leandro seria o chefe de um esquema de desvio e lavagem de dinheiro da Unincor e da FCTE. Os crimes foram desvendados em março durante a operação  “JAdoube” da Polícia Federal.

Desvio de recursos

As investigações mostraram que Leandro e outros dirigentes da fundação criaram empresas para desviar os valores das mensalidades de alunos da Unincor. A maior parte dos valores ia de empresas de fachada para uma empresa chamada FisMinas, que funcionava dentro do gabinete de Unincor em Belo Horizonte. De acordo com a PF, o esquema criminoso desviou recursos por mais de três anos.

Os valores desviados deveriam ser usados pela FCTE para o pagamento de dívidas e contribuições previdenciárias, mas ao invés disso, a fundação tem uma dívida com a União que chega a aproximadamente R$ 92 milhões.

As investigações mostraram ainda que, além dos débitos com a União, a Unincor tem não pagou dívidas trabalhistas com ex-funcionários determinadas após decisões judiciais.

Afastamentos

Logo após a operação “JAdoube”, a PF encaminhou um pedido de afastamento de quatro diretores da FCTE e da então secretária de educação de Varginha, Gleicione Aparecida Dias. A ex-secretária foi afastada das funções no dia 10 de março. As investigações apontam que ela também fazia partir do esquema de desvio de recursos da fundação.

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