Caso em Illinois expõe vulnerabilidade de menores; educadora será sentenciada em setembro após acordo judicial
Uma professora de 34 anos foi presa em Mount Zion, Illinois, após abusar sexualmente de um aluno de 11 anos durante meses. Alley Bardfield responsabilizou a vítima pelo crime, alegando ter sido “assediada” pela criança antes de iniciar o que chamou de “relacionamento”.
O caso ganhou contornos quando a mãe do menino descobriu transferências de dinheiro no valor de US$ 700 enviadas pela professora através do aplicativo CashApp. A descoberta ocorreu durante verificação do celular do filho, após notar mudanças no comportamento da criança.
A investigação policial revelou que Bardfield levava o estudante para sua residência sob o pretexto de “brincadeiras”.
Durante esse período, entre 2023 e 2024, ela manteve comunicação através do Snapchat, enviando mensagens e imagens de conteúdo sexual para a vítima, além das transferências monetárias que totalizaram centenas de dólares.
O comportamento alterado do menino após uma visita à casa da professora despertou suspeitas da família. A mãe decidiu examinar o aparelho celular do filho e encontrou os registros financeiros que levaram à denúncia às autoridades.
A investigação formal começou em abril de 2024. Durante o interrogatório, Bardfield manteve a versão de que teria sido a criança quem iniciou o contato sexual, afirmando ter sido “assediada” pelo aluno na noite em que ocorreu o abuso.
Na quinta-feira passada, a professora compareceu ao tribunal do condado de Macon para audiência de conciliação. O acordo parcial firmado com o Ministério Público estabelece pena de até 40 anos de prisão, além do registro permanente como criminosa sexual.
Sem o acordo, Bardfield enfrentaria sentença máxima de 60 anos de reclusão. A estratégia de defesa conseguiu reduzir a exposição penal em um terço do tempo máximo previsto para os crimes cometidos. A sentença será proferida em 25 de setembro.