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Professora de creche católica é demitida por manter página em plataforma adulta

Educadora se recusou a fechar conta no OnlyFans após pressão de pais e direção; após demissão, passou a ganhar mais com conteúdo adulto

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Mulher de cabelos lisos e castanhos, vestindo um top rosa, posa olhando para a câmera em um ambiente de iluminação suave, com fundo cinza liso.
Elena Maraga afirma estar ganhando mais do que quando trabalhava na escola (Foto: reprodução/Instagram)

A pressão de pais de alunos levou à demissão da professora Elena Maraga, 29, de uma creche católica em Treviso, na Itália. Ela mantinha uma conta no OnlyFans para complementar o salário de 1.200 euros mensais (cerca de R$ 7.750). A decisão veio após uma mãe descobrir o perfil da educadora na plataforma adulta e compartilhar a informação com outros pais, que reagiram com indignação.

A diretora da escola exigiu que Elena encerrasse a atividade paralela, alegando que ela “comprometia a imagem da instituição”. Elena se recusou. Pouco depois, o caso ganhou repercussão ao ser exposto em uma página comunitária no Facebook. A situação se agravou quando a professora apareceu em programas de TV defendendo seu trabalho erótico e afirmando que ele não afetava sua conduta profissional com as crianças.

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Elena atuava na creche havia cinco anos. A direção alegou “quebra irreparável de confiança” e demitiu a professora por justa causa, segundo o jornal La Repubblica.

Em resposta, Elena acusou os responsáveis pela escola e os pais de hipocrisia. “Nunca deixei a escola ou as crianças desamparadas. Não quebrei nenhuma cláusula moral. Só tiro a calcinha para quem paga mais — na praia, você vê muito mais. O problema não são as crianças, mas os adultos e sua sexofobia”, disse ela.

Com a demissão, Elena afirma estar ganhando mais no OnlyFans: cerca de 1.400 euros por mês (cerca de R$ 9 mil).