Morre, aos 36 anos, a jornalista brasileira Nathalia Urban (Reprodução)
A jornalista brasileira Nathalia Urban, de 36 anos, morreu recentemente em Edimburgo, na Escócia. Conhecida por seu trabalho como correspondente no portal Brasil 247, Nathalia foi responsável pela criação do programa “Veias Abertas”. Esse programa, exibido na TV 247, focava nas lutas dos povos latino-americanos e foi uma importante plataforma para discussões sociais e políticas.
Nascida em Santos, São Paulo, Nathalia foi criada por sua mãe. Aos 15 anos, se mudou para João Pessoa, na Paraíba, onde começou o curso de antropologia. No entanto, após ser aprovada na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), decidiu mudar seu foco para as ciências sociais. Mais tarde, voltou para Santos para cursar jornalismo na Universidade Católica de Santos.
Nathalia Urban teve um início de carreira diversificado. Estagiou no jornal A Tribuna até que a morte de sua avó a levou a buscar novas direções. Em 2013, mudou-se para Londres, na Inglaterra, junto com seu companheiro, em busca de novas oportunidades. Lá, enfrentou preconceitos e xenofobia, o que a levou a se estabelecer na Escócia, onde trabalhou em um salão de beleza antes de retornar ao jornalismo.
Sua contribuição para o jornalismo foi imensa. O Brasil 247 a descreve como uma “lutadora pela liberdade de todos os povos” e afirma que ela “deixa um exemplo de humanidade e compromisso com o jornalismo”. Além de seu programa “Veias Abertas”, Nathalia também era uma presença constante no programa “Bom Dia 247” e apresentava o “Globalistas”, onde discutia questões internacionais juntamente com o jornalista Brian Mier.
Em 2021, Nathalia foi homenageada na série “Grandes Jornalistas”. Durante essa série, ela compartilhou sua trajetória de vida e reafirmou seu compromisso com o jornalismo como uma ferramenta de transformação social. Apesar de as circunstâncias de sua morte não terem sido divulgadas, seu impacto como jornalista permanece significativo.
Nathalia Urban será lembrada por sua atuação corajosa e por sua resiliência diante das adversidades. Sua trajetória serve de inspiração para novos jornalistas e reforça a importância de um jornalismo comprometido com a verdade e justiça social.
