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Quem são as estudantes de medicina que ironizaram paciente transplantada

No vídeo em questão, alunas ironizam paciente alegando ‘Essa menina acha que tem sete vidas?’

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Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano
Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano são investigadas após publicação de vídeo ofensivo sobre caso de paciente transplantada (Foto: Reprodução/Redes sociais)

Duas estudantes de medicina estão sendo investigadas por injúria após a divulgação de um vídeo em que comentam sobre o caso de Vitória Chaves da Silva, jovem de 26 anos que passou por quatro transplantes de órgãos e faleceu em fevereiro. A gravação foi feita durante um estágio no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, e repercutiu nas redes sociais.

As jovens foram identificadas como Gabrielli Farias de Souza, de 23 anos, aluna da Universidade Anhembi Morumbi, e Thaís Caldeiras Soares Foffano, de 26, estudante da Faculdade da Saúde e Ecologia Humana (Faseh), em Vespasiano (MG). Ambas estavam no Incor como parte de um curso de extensão. No vídeo, uma delas ironiza: “Essa menina acha que tem sete vidas?”, ao se referirem ao histórico clínico de Vitória.

Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano em vídeo no TikTok
Estudantes de medicina comentam sobre caso de paciente transplantada e ironizam ‘Essa menina acha que tem sete vidas?’ (Foto: Reprodução)

Após a morte da jovem, a família da paciente teve conhecimento do vídeo e procurou a polícia, que abriu inquérito no 14º Distrito Policial de Pinheiros, na capital paulista. O Ministério Público também acompanha o caso.

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Sobre as investigadas

Gabrielli de Souza é moradora da Grande São Paulo e filha de empresários. A mensalidade do seu curso de medicina é de R$ 12.979. Já Thaís Foffano, que cursa o 9º período de medicina, já trabalhou como vendedora em uma livraria e auxiliar administrativa em uma empresa de empreendimentos e construções. A mensalidade da faculdade de Thaís é de R$ 12.442.

Por meio de nota, as estudantes alegaram que não tiveram acesso a dados pessoais ou imagens da paciente e que o vídeo expressava apenas “curiosidade acadêmica”. Além disso, elas negaram qualquer deboche e afirmaram manter seu compromisso com a ética médica.