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Turista pode ter sido morto por fazer sinal de facção rival

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte de um turista brasiliense assassinado durante o carnaval. Membros do Comando Vermelho o mataram após encontrarem fotos em seu celular, nas quais ele fazia sinais com as mãos associados à facção rival.

Fabrício Alves Monteiro, de 28 anos, passava o feriado de Carnaval no Rio de Janeiro com um amigo e um primo, quando traficantes os capturaram e os levaram até uma comunidade na Zona Norte do Rio.

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Os criminosos libertaram os dois rapazes, mas Fabrício desapareceu. Testemunhas disseram que a vítima teve a orelha e os dedos cortados antes de sumir. O homem teria sido forçado a comer parte da própria orelha.

O primo e o amigo contaram à polícia que, ao pegarem o celular de Fabrício, os criminosos encontraram conversas e fotos que faziam apologia ao Terceiro Comando Puro, facção rival do Comando Vermelho.

Segundo as vítimas, como os criminosos não encontraram nada nos celulares do primo e do amigo, ambos foram libertados. Os criminosos ainda deram R$10 para que eles se fossem embora.

A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) investiga se Fabrício morreu em um ataque do Comando Vermelho a traficantes do TCP e se ele tinha conexões com o tráfico na comunidade do Muquiço, na Zona Norte.

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A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) também apura o caso. Na madrugada de quarta-feira (5), encontraram um corpo carbonizado na Avenida Brasil, próximo à comunidade do Muquiço, em Guadalupe, dominada pelo Terceiro Comando Puro (TCP). O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal para confirmar se é mesmo de Fabrício.

MARIA LUÍZA AMORIM MENDES

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