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Vaga em bar motivou briga seguida de morte na Grande BH, diz polícia

Crime ocorreu em Ibirité, e o suspeito foi preso em Betim, detalhou a Polícia Civil. Vítima sofreu golpes de garrafa na região do pescoço

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Garrafas de cerveja foram usadas pelo suspeito para matar a vítima

Está preso, à disposição da Justiça, um homem, de 27 anos, suspeito de cometer um assassinato no bairro Parque Elizabeth, em Ibirité, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele foi preso preventivamente no bairro Jardim Teresópolis, em Betim, detalhou a Polícia Civil nessa segunda-feira (13).

O crime ocorreu em um bar em 9 de janeiro deste ano. Conforme as investigações, a vítima, de 49 anos, sofreu golpes de garrafa na região do pescoço. Uma discussão entre os dois após uma seleção de quem ficaria dentro do estabelecimento em um dia chuvoso teria motivado o ataque, segundo o titular da Delegacia Especializada de Homicídios em Ibirité, Welington Faria.

“Foi uma discussão fútil, motivada pelo fato de que no dia caía uma forte chuva e, como o local era pequeno, o proprietário do estabelecimento teve que selecionar quem ficaria do lado de dentro e do lado de fora. A vítima, por já ter um histórico de ser uma pessoa que, quando consumia bebida alcoólica, ficava alterada e costumava arrumar brigas, foi selecionada para não ficar do lado de dentro”, explica.

“Eles passaram a jogar objetos um em cima do outro e a se ameaçarem mutuamente. Em determinado momento, o autor se apossou de uma garrafa que estava em um engradado, quebrou-a em uma pilastra e foi em direção à vítima, desferindo um golpe no braço e outro na região do pescoço”, descreveu. 

Quando atingida, a vítima sentou na calçada. Em seguida, o suspeito apareceu novamente e deu mais um golpe no pescoço do homem, que morreu no local. 

Prisão

Durante as investigações, os policiais realizaram levantamentos em cidades como Nova Serrana e Pará de Minas, ambas no Centro-Oeste de Minas, até localizarem o suspeito em Betim.  

Ainda segundo o delegado, o suspeito confessou aos policiais a autoria do crime. Ele alegou ter sido ameaçado “pela conduta agressiva da vítima”.

O inquérito está em fase final de conclusão e será remetido à justiça com o pedido de conversão para a prisão preventiva.

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