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Vai chover em BH em outubro; veja o que mostra a previsão do tempo

Belo Horizonte completa 166 dias sem chuvas, o maior período de seca desde 1963, com expectativas de precipitação significativa a partir da segunda quinzena de outubro.

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Reprodução / Defesa Civil

Nesta quarta-feira, 2 de outubro, Belo Horizonte completa impressionantes 166 dias sem chuvas. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a última precipitação na capital mineira ocorreu em 19 de abril deste ano, deixando a cidade sob o domínio de uma massa de ar seco.

Expectativas para o retorno das chuvas

A boa notícia é que as previsões indicam que a chuva deve voltar a Minas Gerais de forma significativa a partir da segunda quinzena de outubro, quando a massa de ar quente que tem predominado na atmosfera começará a perder força. 

No final de setembro, houve uma leve possibilidade de chuvas fracas e isoladas no Sul de Minas, devido a uma frente fria que se formou no Rio Grande do Sul e avançou pelo litoral sudeste. No entanto, o meteorologista Ruibran dos Reis advertiu que essa frente não teria força suficiente para alcançar Minas em sua totalidade, dissipando-se antes de chegar ao estado.

Um período histórico de seca

Esse longo período sem chuvas é o mais extenso registrado na capital desde 1963, quando Belo Horizonte enfrentou 198 dias consecutivos de seca, conforme os dados do Inmet. A situação é alarmante, com 613 municípios mineiros em alerta para o risco de baixa umidade. Durante este aviso, a umidade relativa do ar tem variado entre 20% e 30%, níveis considerados críticos.

De acordo com a Defesa Civil de Belo Horizonte, às 14h de hoje, as regionais Oeste e Pampulha registraram um alarmante índice de umidade de apenas 21%. Esses valores estão bem abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que estabelece uma umidade relativa do ar superior a 60% como ideal para a saúde humana.

Consequências para a população

A falta de chuvas e a baixa umidade trazem preocupações para a saúde da população, especialmente em um contexto em que doenças respiratórias podem ser exacerbadas. A situação é um lembrete da importância de se estar atento às condições climáticas e de se adotar medidas preventivas para preservar a saúde em tempos de seca prolongada.