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Vídeo exclusivo registra imagens de torcedor envolvido na morte de Cruzeirense, atirando em meio a multidão

Nas imagens, obtidas pelo Aqui, homem aparece em festa do Galo e dispara tiros para o alto

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Suspeito é procurado pela polícia e já foi indiciado mais de 10 vezes

As cenas foram gravadas por pessoas no local. É possível perceber o susto de outros integrantes da torcida organizada do Atlético-MG depois que o homem dispara três vezes para o alto, enquanto os colegas cantavam e gritavam palavrões. As imagens estão sendo analisadas pelos peritos da Polícia Civil e há fortes indícios de que o homem que aparece no vídeo pode ser o suspeito de ter matado o cruzeirense Rodrigo Marlon Caetano Andrade antes do clássico de domingo (6). Ele é procurado pela polícia e o nome dele ainda não foi divulgado, mas a reportagem do Aqui obteve informações de que o criminoso já foi preso mais de dez vezes por crimes diversos.

Dentre as prisões, estão: roubo, furto e lesão corporal. Atualmente, ele também responde à processo na Justiça por crimes relacionados ao Estatuto do Desarmamento. A prisão de maior destaque foi resultado da confusão em que ele se envolveu em Ciudad del Este, no Paraguai, em março de 2014, por porte de drogas quando acompanhava outros torcedores para o jogo do Galo no exterior.

Tiros na multidão

Ainda não há informações se as imagens foram gravadas no último domingo (06), antes do clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG. Há uma investigação, também, para saber se o vídeo foi feito antes da confusão que resultou na morte de Rodrigo Marlon Caetano Andrade, de 25 anos.

Na pancadaria, no bairro Boa Vista, na Região Leste da Capital, vários tiros foram disparados e um motociclista que passava pelo local foi atingido no ombro. Ele foi levado para o Hospital João XXIII e liberado. Além disso, torcedores rivais atiraram pedras e pedaços de madeira durante a confusão.

Rodrigo Caetano foi enterrado nesta segunda-feira (07), no cemitério municipal de Sabará. Dois homens foram presos horas depois do crime e são suspeitos de participação direta na morte do frentista. Conforme a polícia, um emprestou a moto usada na fuga e o outro deu fuga ao assassino.

A Delegacia de Polícia Civil Homicídios Leste, do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) está investigando o caso.

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