Suspeitos precisaram usar parte da carga roubada para fugir da PM. Mas, todo material foi recuperado. Foto: Reprodução redes sociais PMMG
Mais de 164 armas de médio e longo calibre e mais de 40 mil munições foram apreendidas pelos policiais. Os três suspeitos presos pararam um caminhão, nesta segunda-feira (14), em uma estrada perto do município de Itaguara, na região Metropolitana de BH. O veículo estava carregado com armamentos, munições e máquinas de operação de cartão de crédito e débito, segundo informações da PM. No momento do roubo, o motorista do caminhão e o ajudante foram levados como reféns.
Segundo a PM, já havia queixa de furto para o carro Honda Civic usado no crime. Essa informação, segundo a PM, foi fundamental para se fazer o cerco policial. Um sistema de monitoramento de imagens identificou a placa do veículo como furtado e,
a partir daí, policiais foram atrás do carro. Em um determinado ponto, já na cidade de Carmo da Mata, os suspeitos furaram a blitz policial. Houve troca de tiros, mas ninguém saiu ferido.
Os reféns foram liberados. Como o pneu do carro usado na fuga foi baleado e furado, os três suspeitos tiveram que seguir caminhando e tentaram fugir pela mata perto do local. Os policiais perseguiram os homens com ajuda de uma aeronave, cães e com o trabalho de inteligência. Na madrugada desta terça-feira (15), os três foram presos e confessaram que iriam vender a carga para receptadores de diversos municípios do interior de Minas. Ainda de acordo com a PM, eles moravam em Divinópolis e não tinham relação com facções criminosas. Os três têm passagem na polícia, sendo que um dos gêmeos, de 26 anos, responde por tentativa de homicídio.
SEM RELAÇÃO
Nesse fim de semana, uma grande quantidade de armas, também, foi roubada por bandidos em uma empresa de segurança em Belo Horizonte, mas a PM descartou qualquer relação com os dois crimes. Ainda, segundo a PM, não se sabe por qual motivo o caminhão que transportava uma carga considerada com valor aproximado de R$ 1 milhão não estava sendo escoltado. Todo armamento era de uma empresa especializada em armas que iria revender, principalmente, para lojas de armas. Os policiais contam que há possibilidade de uma outra pessoa ter ajudado, dando cobertura ao crime.
Os presos, o armamento apreendido e as notas fiscais serão levados, agora de manhã, para a Polícia Civil seguir com as investigações.
