Golpistas se passaram por autoridades e aplicaram golpe durante espera por informações sobre prisão em flagrante
Uma mulher transferiu R$ 4,5 mil para um golpista que se passou por delegado de polícia, dentro da Central Geral de Flagrantes (CGF) da 1ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Goiás, em Goiânia. O caso ocorreu na última sexta-feira (18/4) e está sendo tratado como crime de estelionato eletrônico e uso de identidade falsa.
Segundo a Polícia Civil, o golpe começou quando um homem ligou para a recepção da CGF se apresentando como advogado e solicitou falar com familiares de um detento preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. O funcionário da unidade atendeu a chamada e repassou o telefone à esposa do preso.
Durante a ligação, o golpista se identificou como delegado e disse à mulher que a fiança poderia ser paga via Pix, fornecendo uma chave aleatória. Convencida de que falava com uma autoridade, a vítima realizou a transferência no valor de R$ 4.500.
Depois de efetuar o pagamento, a mulher comunicou a situação à equipe de plantão, momento em que percebeu ter sido enganada. A Polícia Civil iniciou uma investigação para identificar os responsáveis.
As investigações apontaram que os envolvidos no golpe estavam na cidade de Maracanaú, no Ceará. Três pessoas foram presas, incluindo o titular da conta bancária que recebeu o Pix. Todos foram encaminhados à Central de Flagrantes da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), onde os procedimentos foram formalizados.
A Polícia Civil de Goiás segue investigando o caso para verificar se há outros envolvidos ou vítimas afetadas pelo mesmo esquema. A corporação reforça o alerta à população para sempre confirmar a veracidade de solicitações financeiras feitas em nome de autoridades.
