Ela se tornou a quita vítima da mesma família a perder a vida, resultando na prisão de Francisco de Assis Pereira da Costa (Montagem/Reprodução/TV Globo)
A menina Maria Gabriela da Silva, de 4 anos, morreu ontem (21) após ser internada por comer arroz envenenado no Piauí. Ela é a quinta vítima da mesma família a perder a vida. Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, foi preso sob a acusação de ter causado as mortes.
Além da criança, as vítimas incluem Francesca Maria da Silva, de 32 anos, seu tio Manoel Leandro da Silva, de 18 anos, e seus dois filhos pequenos, Davi Pereira Silva, de um ano, e Maria Lauane Fontenele, de três anos.
O caso ocorreu no dia 1º de janeiro, após a ceia de Ano-Novo, na residência em que Francisco vivia com sua esposa, Maria dos Aflitos, seus seis enteados e três netos. Mas a suspeita recaiu sobre ele após a ingestão de arroz contaminado com terbufós, um inseticida extremamente tóxico, que causou a morte das cinco pessoas.
O cenário familiar então era complexo e envolvia relações conturbadas. E Francisco era padrasto de Francesca Maria da Silva, uma das vítimas, e nutria, conforme informações do delegado Abimael Silva, um relacionamento conflituoso com ela e os demais enteados. Mas essa hostilidade se tornou evidente durante um evento na casa que culminou nas trágicas mortes.
Sob investigação, Francisco foi apontado como o principal suspeito por causa do seu comportamento e declarações anteriores. Então, relatos indicam que ele expressou desprezo por Francesca mesmo durante o período crítico em que ela estava hospitalizada. E este comportamento suspeito reforça a ideia de que o crime pode ter sido premeditado, com motivações pessoais de ressentimento.
Mas a prisão do padrasto trouxe à tona questões sobre convívio familiar e as dinâmicas internas que podem levar a conflitos extremos. As investigações estão em andamento, com a polícia buscando evidências adicionais para apoiar a acusação de envenenamento e elucidar as circunstâncias detalhadas do crime. Então, a comunidade, chocada, aguarda por justiça enquanto as autoridades trabalham para esclarecer os fatos.
