A Polícia Militar vai apertar ainda mais o cerco aos traficantes envolvidos no tiroteio que aterrorizou moradores do aglomerado do Taquaril, na madrugada da última terça (5). No terceiro dia de ocupação da comunidade, militares da Rotam, do Grupo Especializado de Policiamento em Áreas de Risco (Gepar), do Tático Móvel e até do Batalhão de Choque estão envolvidos nas operações.
“A operação vai continuar por tempo indeterminado e com mais força ainda. Todos os que se envolveram neste episódio vão acertas as contas com a Justiça”, afirma o comandante do 22º Batalhão da PM, tenente coronel Gibran.
Cães farejadores também estão sendo usados pela PM na varredura em busca de armas e drogas que possam ainda estar escondidas no aglomerado.
Nesta quinta (8), mais dois envolvidos na guerra entre as gangues foram presos. Os suspeitos foram capturados no Taquaril. A PM também apreendeu na operação munições de armas calibre ponto 40, nove milímetros e maconha cocaína e crack. Um colete à prova de balas também estava sob poder dos criminosos. “Temos provas de que estes suspeitos tem envolvimento direto no tiroteio. Identificamos vários suspeitos e está cada vez mais perto de conseguirmos captura-los”, garante o major Fernando Braga, comandante da 128 CIA, responsável pelo policiamento na comunidade.
Desde o início das operações da PM na comunidade, três suspeitos de participar do tiroteio que assustou os moradores do aglomerado do Taquaril foram presos. Na quarta (6), um homem de 26 anos foi preso em Esmeraldas, na Grande BH, quando ia negociar a compra de armas e munições. As investigações da Polícia Militar apontam que o traficante é um dos principais líderes de um dos grupos criminosos que luta pelo controle do tráfico de drogas na comunidade. Ele seria autor de áudios e vídeos que circularam nas redes sociais logo após o confronto.