Polícia
Polícia prende médico em Itabira por suspeita de estupro em consultório
Polícia investiga outras denúncias de violência sexual cometidas pelo médico, que já havia recebido homenagem por seu trabalho
O mastologista Danilo Costa, de 46 anos, foi preso nesta terça-feira (4) em Itabira, na Região Central de Minas Gerais, sob a suspeita de ter estuprado uma paciente com câncer de mama durante uma consulta no Hospital Nossa Senhora das Dores. O crime teria ocorrido no dia 24 de janeiro, dentro do ambulatório da unidade de saúde.
A denúncia foi registrada pela filha da vítima, que acionou a polícia depois que a mãe chegou em casa abalada e relatou a violência. Segundo o boletim de ocorrência, a paciente foi ao hospital para um atendimento médico quando foi submetida ao abuso. Após o crime, o médico teria entregue uma receita e agendado um novo retorno para dali a 90 dias, além de orientá-la a sair “pelo corredor lateral para não ser percebida”.
A paciente passou por exame de corpo de delito, e a Polícia Civil segue investigando o caso.
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Novas denúncias ampliam investigação
Durante as apurações, novas vítimas procuraram as autoridades para denunciar abusos semelhantes cometidos pelo médico. Segundo o delegado João Martins Teixeira, responsável pelo inquérito, pacientes e funcionárias do hospital relataram episódios de toques indevidos, beijos forçados e agressões.
“Algumas mulheres relataram que eram agarradas durante as consultas, enquanto outras descreveram toques invasivos sob pretexto de exame clínico. O caso da paciente oncológica, no entanto, foi o mais grave registrado até agora”, afirmou o delegado.
As investigações buscam identificar outras possíveis vítimas e entender há quanto tempo os abusos vinham acontecendo.
Defesa nega acusações
O advogado de Danilo Costa, Hermes Vilchez Guerrero, negou as acusações e afirmou que a defesa está tomando as medidas necessárias para reverter a prisão. “A acusação não procede”, declarou.
Enquanto isso, o Hospital Nossa Senhora das Dores emitiu uma nota oficial informando que o médico foi afastado de suas funções e que a instituição colabora com as investigações.