Polícia

Suspeito de homicídio usava uniforme de Gari

Um desacerto comercial pode ter sido a motivação para um assassinato, nesta quarta-feira (10), em Belo Horizonte. Militares da 128ª companhia, do 22º batalhão foram acionados após receberem o chamado, via 190, em que uma pessoa disse ter visto um homem – usando uniforme de gari – em atitude suspeita pelo bairro Jonas Veiga, no limite entre as regiões leste e sul. De acordo com a polícia, o suposto gari não portava nenhum objeto ilícito no momento da primeira abordagem.

Minutos depois, os militares foram acionados novamente porque, no mesmo local, um homem foi baleado. O caso foi na rua Carlos Santos Torres, 67. Jardel Santos Figueiredo, 37 anos, foi socorrido para o Hospital João XXXII e morreu após receber os primeiros atendimentos. Os médicos disseram que o tiro atingiu a barriga da vítima.

Advertisement

Enquanto uma equipe da PM socorria o baleado, outras fizeram rastreamento para encontrar o suspeito que, de acordo com testemunhas, usava um uniforme de gari e tinha os cabelos amarelos.

Durante as buscas, os militares receberam a informação de que um homem, com as mesmas características, havia entrado em uma oficina. Quando chegaram, os policiais o encontraram no banheiro. “Quando o abordamos, ele disse que havia discutido com a vítima por causa da compra de uma motocicleta, informou que os dois chegaram a trocar socos e teria percebido que o outro homem estaria armado. O suposto gari nos disse que tomou a arma e atirou”, detalhou a polícia.

Ainda conforme os militares, a esposa da vítima não soube informar se o marido estava armado na hora da briga. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Homicídios Sul que instaurou inquérito para investigar o caso. A Polícia Civil poderá solicitar acesso à câmeras de monitoramento existentes nas imediações de onde tudo aconteceu para embasar o inquérito.

Em nota a Instituição informou: “A Polícia Civil de Minas Gerais informa que (…) O suspeito, de 22 anos, que trajava um uniforme de gari, foi conduzido e, em seguida, ouvido pela Autoridade Policial competente, que ratificou a prisão em flagrante pelo crime de homicídio. Após os trabalhos de polícia judiciária, o investigado foi encaminhado ao sistema prisional e segue à disposição da justiça. A investigação prossegue a cargo do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa para a completa elucidação dos fatos”, conclui.

Redação Aqui

Advertisement