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Saúde

Anvisa suspende cosméticos e produtos de limpeza; confira

Anvisa suspende a fabricação, venda e uso de cosméticos e produtos de limpeza, após inspeção identificar falhas graves

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Imagem mostra fachada do prédio da Anvisa.
Anvisa suspende cosméticos e produtos de limpeza da Maxx Química e apreende itens de beleza capilar irregulares sem registro. Crédito: Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a fabricação, distribuição, comercialização e uso de todos os cosméticos e produtos de limpeza produzidos pela Maxx Química e Sistemas de Limpeza Ltda, localizada em Parauapebas, no Pará.

A decisão, publicada no Diário Oficial da União, segue uma inspeção sanitária que identificou irregularidades graves na empresa.

Falhas nas boas práticas de fabricação

Durante a inspeção, realizada entre 30 de setembro e 2 de outubro, os fiscais constataram que a empresa não cumpre o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação, exigido pela RDC nº 48/2013.

Além disso, verificaram problemas na estrutura da fábrica e nos procedimentos internos, o que compromete a segurança e a qualidade dos produtos. Consequentemente, tanto os cosméticos quanto os produtos de limpeza não atendem aos padrões de integridade e eficácia exigidos para o consumo.

Cosméticos irregulares

Na mesma publicação, a Anvisa determinou a apreensão de cosméticos de uma empresa ainda não identificada pelo órgão. Os produtos de beleza capilar estavam sendo fabricados, divulgados e comercializados sem registro, o que é proibido.

Os itens Dexe Hair Building Fibers (Fibra Capilar em Pó) e Maycheer Pang Pang Hair Shadow (Maquiagem Capilar em Pó) não podem mais ser vendidos, distribuídos, fabricados, divulgados ou usados, conforme a resolução da agência.

Produtos de limpeza fora dos padrões

A inspeção também revelou que os produtos de limpeza da Maxx Química não seguem as normas exigidas. Por esse motivo, a Anvisa proibiu a produção e a comercialização desses itens até que a empresa regularize suas práticas de acordo com as regulamentações sanitárias.

Além disso, a agência recomenda que consumidores e estabelecimentos deixem de usar os produtos já adquiridos até que a situação seja normalizada.