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Governo proíbe a venda de azeite; veja qual

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição imediata da fabricação, importação, comercialização, distribuição e uso do azeite extra virgem da marca Ouro Negro em todo o território nacional. A medida foi publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira (17).

Motivo da proibição

A decisão foi motivada por denúncias sobre a origem desconhecida do produto, que já havia sido desclassificado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Além disso, a investigação revelou, ainda, que o rótulo indicava como importadora a empresa Intralogística Distribuidora Concept Ltda., cujo CNPJ (72.726.474/0002-07) está suspenso na Receita Federal.

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A Anvisa destacou que o produto violou diversas normas legais de segurança sanitária, rotulagem e rastreabilidade de alimentos, conforme previsto no artigo 7º, inciso XV, da Lei nº 9.782/1999. Com isso, fica proibida a produção, importação, divulgação e consumo do azeite Ouro Negro em qualquer ponto de venda no país.

O documento da agência menciona que o azeite já havia sido desclassificado pelo MAPA em outubro de 2024 e que sua origem permanece desconhecida. Além disso, a empresa responsável pela importação, Intralogística Distribuidora Concept Ltda., tem o CNPJ suspenso, impossibilitando legalmente suas operações.

Outras marcas proibidas em 2025

Além do Ouro Negro, mais de 20 marcas de azeite foram proibidas ou tiveram lotes vetados desde o início de 2025, por ação conjunta da Anvisa e do MAPA. Entre elas estão:

  • Los Nobles – Setembro
  • Vale dos Vinhedos – Julho
  • Serrano, Málaga, Campo Ourique, Santa Lucía, Villa Glória, Alcobaça, Terra de Olivos, Casa do Azeite, Terrasa, Castelo de Viana, San Martín – Junho
  • Grego Santorini, La Ventosa, Escarpas das Oliveiras, Almazara, Quintas D’Oliveira – Maio
  • Alonso, Doma, Azapa – Fevereiro

Dessa forma, a medida reforça a importância da vigilância sanitária na proteção do consumidor, garantindo que produtos com origem duvidosa ou irregularidades legais não cheguem ao mercado. Assim, a Anvisa e o MAPA seguem monitorando a qualidade dos alimentos importados e comercializados no Brasil, de modo a manter a segurança alimentar como prioridade.

Yasmin Oliveira

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