
Bateria esgotada força Matthew Pascoe a arrecadar recursos novamente para manter tratamento que permite sua alimentação
Matthew Pascoe, 33, iniciou nova campanha de arrecadação após a bateria do implante gástrico que usa desde 2019 deixar de funcionar em novembro.
O inglês depende do dispositivo para amenizar os efeitos da gastroparesia, condição diagnosticada em 2018 depois de meses de náuseas, vômitos e perda de peso que antes eram associados ao diabetes tipo 1.
Os sintomas levaram médicos a suspeitar de úlcera e apendicite. Sem melhora e já com emagrecimento significativo, Pascoe sofreu falência de órgãos e desmaiou em casa.
O diagnóstico veio após meses de investigação: o estômago não movia os alimentos no ritmo necessário, causando desequilíbrios nutricionais e de glicose.
Com poucas opções no Reino Unido, Pascoe foi orientado a buscar um estimulador gástrico disponível em centros dos Estados Unidos. Em 2019, arrecadou recursos para viajar, se hospedar e realizar o procedimento. O aparelho envia impulsos elétricos ao estômago e deveria funcionar por até 15 anos.
A bateria esgotada exige reposição avaliada em 15 mil euros (cerca de R$ 93 mil). Sem o aparelho, ele se limita a sopas e suplementos e pode precisar de sonda.
“Quando o estimulador funciona, consigo lidar melhor com a alimentação”, disse. Ele afirma sentir que, muitas vezes, pacientes como ele são tratados como estatística.