Saúde

Jovem tem AVC ignorado e fica com sequelas graves

Ion Chiperi, 22, passou mal durante a noite em casa, em Sevenoaks, no sul da Inglaterra. Ele perdeu a sensibilidade nas pernas e teve dificuldade para falar.

A esposa, Doina, grávida de oito meses, chamou o serviço de emergência, mas os paramédicos atribuíram o quadro a suposta embriaguez e recusaram levá-lo ao hospital.


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Nova tentativa de ajuda ao amanhecer

Na manhã seguinte, Doina encontrou o marido imóvel e chamou outra ambulância. A equipe repetiu a suspeita de álcool, mas optou pelo transporte.

Já no hospital, Ion aguardou por horas até realizar exames que identificaram um AVC decorrente de coágulos no cérebro, exigindo cirurgia imediata.

O intervalo entre os primeiros sinais e o atendimento especializado reduziu as chances de recuperação. Um mês e meio depois, Ion não fala nem se movimenta e se comunica apenas por piscadas.

Posicionamento do hospital

A unidade responsável afirmou lamentar o caso. Informou que a tomografia feita na chegada não mostrou alterações, o que atrasou o acionamento da equipe de AVC.

As autoridades de saúde analisam a resposta inicial do serviço de emergência.

Ana Clara Parreiras

Jornalista formada pelo UniBH, com experiência em comunicação corporativa, social media, marketing e redação. Já atuou na comunicação da Associação dos Suinocultores de Minas Gerais, no marketing do grupo Diários Associados e na redação do Jornal Estado de Minas. Atualmente, é repórter e redatora nos portais Sou BH e Aqui.

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Ana Clara Parreiras
Tags: AVC