Saúde

O que é osteomielite: entenda a doença que afeta Letícia Santiago

A ex-participante do Big Brother Brasil (BBB) Letícia Santiago enfrentou um desafio de saúde na última semana. Ela foi internada após sentir fortes dores nos ossos, causadas por uma infecção.

Após receber alta, novos sintomas a levaram de volta ao hospital, onde exames revelaram uma fratura na mandíbula. Letícia precisou passar por cirurgia para corrigir a fratura.

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“Boa noite, pessoal! Que saudade de todos vocês. Tive um retorno ao hospital na sexta (8), depois de muita dor e quase deformidade no meu rosto, tamanho inchaço. Depois de exames que constatavam uma pressão arterial abaixo do normal e um mal-estar crescente, fui internada. No sábado (9), uma tomografia constatou uma fratura da mandíbula e, depois da equipe de médicos avaliarem prós e contras diante da infecção, resolveram operar”, disse.

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O que é Osteomielite?

A osteomielite é uma infecção nos ossos provocada por microrganismos, como bactérias, micobactérias ou fungos. Estes patógenos podem se propagar através da corrente sanguínea, de tecidos infectados próximos ou por meio de feridas abertas e contaminadas. A infecção é frequentemente associada à Staphylococcus aureus, mas outras bactérias como a Mycobacterium tuberculosis e fungos também representam potenciais agentes causadores.

A doença pode se manifestar de diferentes formas, sendo classificada comumente em aguda, vertebral e crônica. A manifestação aguda ocorre frequentemente após a circulação de bactérias no sangue, enquanto a vertebral afeta as vértebras. A forma crônica, por sua vez, pode durar um longo período, causando destruição progressiva do tecido ósseo.

Quais são os fatores de risco para osteomielite?

A osteomielite pode estar associada a diversos fatores de risco. Cirurgias ósseas ou ferimentos graves podem servir como portas de entrada para a infecção. Condições de saúde subjacentes, como diabete e má circulação, também aumentam a vulnerabilidade do organismo, sobretudo em locais como os pés, onde úlceras cutâneas podem evoluir para infecções ósseas.

A presença de próteses ou implantes ósseos facilita a ocorrência da osteomielite, pois podem servir de superfície para a proliferação de microrganismos. Imunossupressão, causada por doenças ou medicamentos, também é um fator que favorece a infecção óssea, assim como o uso prolongado de medicamentos que debilitam o sistema imunológico.

Quais são os sintomas da osteomielite?

A manifestação dos sintomas da osteomielite varia de acordo com o tipo de infecção. Na osteomielite aguda, os principais sinais incluem febre, dor e manchas vermelhas na pele sobre o osso infectado. A área afetada pode apresentar aumento de temperatura e sensibilidade.

No caso da osteomielite vertebral, destaca-se principalmente a dor persistente na região das costas e a sensibilidade ao toque. A sensação de incômodo pode levar o paciente a buscar auxílio médico, onde exames como tomografia ou ressonância magnética ajudam no diagnóstico.

Como é realizado o tratamento da osteomielite?

O tratamento da osteomielite requer uma abordagem abrangente, com a administração de antibióticos específicos para o microrganismo causador, frequentemente através de vias intravenosas inicialmente. Em casos mais severos, pode ser necessário recorrer à intervenção cirúrgica para drenar abscessos ou remover tecido ósseo infectado.

A recuperação pode ser longa e demanda acompanhamento médico contínuo. Em situações crônicas, o tratamento pode se estender, visando controlar a infecção e evitar a progressão do dano ósseo. Fisioterapia e suporte nutricional podem ser indicados para auxiliar na recuperação plena do paciente.

Como prevenir a osteomielite?

A prevenção da osteomielite passa por manter a higiene adequada de feridas e seguir rigorosamente as práticas de cuidados pós-operatórios para evitar infecções. Pacientes com condições de risco, como diabetes, devem monitorar constantemente sua saúde para evitar complicações.

O cuidado com a saúde do sistema imunológico, a atenção a ferimentos, especialmente nos pés, e a manutenção de uma boa circulação sanguínea são medidas essenciais. Em caso de sintomas ou suspeita de infecção, a consulta a um profissional de saúde deve ser imediata para reduzir o risco de complicações mais sérias.