Quais as 21 marcas de azeite proibidas pela Anvisa? Veja lista

Anvisa já vetou 21 marcas de azeite em 2025 | Freepik

Em 2025, o governo brasileiro, por meio de ações conjuntas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura, já decretou a proibição total ou parcial de 21 marcas de azeite.

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A proibição mais recente mencionada ocorreu nessa terça (16) e afetou marca Los Nobles, um produto apresentado como argentino que a Anvisa identificou como clandestino, sem a aprovação da Anmat (Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia da Argentina).

Essas medidas se somam a outras tomadas desde o início de 2024, período em que mais de 70 proibições de lotes e marcas de azeite foram registradas.

As razões para tais vetos são diversas e incluem:

• A presença de óleos vegetais misturados ao azeite.
• Produtos fabricados ou comercializados em locais clandestinos, muitas vezes com condições inadequadas de higiene.
• Adulteração e falsificação do produto.
• Empresas sem CNPJ no Brasil responsáveis pela importação ou distribuição.
• Falta de licenciamento junto às autoridades sanitárias competentes.
• Não conformidade com padrões de rotulagem ou exigências sanitárias para suas instalações.
• Incerteza quanto à origem ou composição dos azeites, o que pode representar risco à saúde do consumidor.

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Marcas vetadas

Entre as 21 marcas cujos lotes foram vetados ou que foram completamente proibidas em 2025, destacam-se:

• Los Nobles
• Vale dos Vinhedos
• Serrano
• Málaga
• Campo Ourique
• Santa Lucía
• Villa Glória
• Alcobaça
• Terra de Olivos
• Casa do Azeite
• Terrasa
• Castelo de Viana
• San Martín
• Grego Santorini
• La Ventosa
• Escarpas das Oliveiras
• Almazara
• Quintas D’Oliveira
• Alonso
• Doma
• Azapa

Oito dessas marcas –Cordilheira, Serrano, Alonso, Quintas D’Oliveira, Almazara, Escarpas das Oliveiras, Grego Santorini e La Ventosa – figuram tanto nas listas de restrição da Anvisa quanto do Ministério da Agricultura.

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A Anvisa proibiu seis delas em maio, a pedido do Ministério, devido a irregularidades nos CNPJs das empresas embaladoras. No caso específico da marca Alonso, o Ministério da Agricultura esclarece que há uma versão regular de origem chilena, exportada pela Agrícola Pobena S.A., e uma versão proibida, representada pela Comércio de Gêneros Alimentícios Cotinga Ltda., cuja origem é desconhecida.

Como saber se o azeite tem qualidade

Para auxiliar os consumidores na compra de azeites de qualidade, o Ministério da Agricultura oferece algumas recomendações:

• Desconfie de preços excessivamente baixos.
• Evite comprar azeite vendido a granel.
• Verifique se a marca já esteve envolvida em proibições ou está na lista de produtos falsificados.
  É possível consultar as listas de produtos irregulares:
• A Anvisa disponibiliza uma ferramenta online onde, ao inserir o nome da marca no campo “Produto”, o consumidor pode verificar se um item está irregular ou falsificado.
• O Ministério da Agricultura possui o Cadastro Geral de Classificação (CGC), onde se pode pesquisar se uma distribuidora, importadora ou produtora de azeite possui registro. Empresas que processam, industrializam ou embalam azeites são obrigadas a se registrar e, assim, ficam sujeitas à fiscalização.