O uso de camisinhas é essencial para garantir sexo seguro, evitando tanto doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) quanto gravidezes indesejadas. No entanto, há aspectos importantes sobre o tempo de uso e a integridade do preservativo que muitos podem desconhecer. É crucial compreender que, embora a camisinha seja um forte aliado, seu uso inadequado pode comprometer sua eficácia. Adotar práticas corretas é fundamental para que permaneça uma escolha segura e confiável.
Para aqueles que costumam ter relações sexuais mais prolongadas, é importante saber que continuar a relação com a mesma camisinha por muito tempo pode ser um risco. Segundo especialistas, o atrito contínuo durante o sexo pode enfraquecer o látex, aumentando as chances de rompimento. Portanto, se a relação durar mais de 30 minutos, é indicado substituir a camisinha antes de prosseguir.
A troca da camisinha é recomendada após meia hora de atividade sexual contínua. Esse período pode variar conforme a intensidade do ato, mas, em geral, 30 minutos é considerado um marco seguro para a troca. Além disso, após terminar uma relação e antes de iniciar outra, é importante utilizar uma nova camisinha. Essa prática evita problemas que podem surgir se a mesma camisinha for reutilizada, como vazamentos e rompimentos.
Utilizar duas camisinhas simultaneamente, prática conhecida como “dobrar a proteção”, pode parecer uma forma de aumentar a segurança, mas é altamente desaconselhado. Essa prática gera atrito entre as camisinhas, o que pode causar rupturas. Da mesma forma, usar uma camisinha masculina combinada com uma camisinha feminina não aumenta a proteção e pode resultar em danos a ambos os preservativos.
A maneira como se abre a embalagem da camisinha pode afetar sua integridade. Usar unhas ou dentes para rasgar o invólucro pode causar danos. Recomenda-se abrir com cuidado, procurando pela abertura na embalagem. Além disso, a verificação da validade é um passo crucial, já que camisinhas fora do prazo têm maior chance de romper. Sempre verifique se a embalagem possui selos de qualidade como o BSI Kitemark ou UKCA, garantindo que atende aos padrões vigentes.
Identificar uma camisinha segura envolve observar alguns sinais na embalagem. No Reino Unido, por exemplo, o selo BSI Kitemark ou UKCA assegura que o produto atende à conformidade local. Em outros países europeus, o selo CE deve estar presente. É importante não confundir esses selos com marcas semelhantes, como o símbolo China Export, que não garante a mesma segurança.
Em resumo, cuidar bem da camisinha, desde sua seleção até o uso correto, é essencial para maximizar sua eficácia. Com estas práticas, o sexo seguro pode permanecer seguro, permitindo que se evitem preocupações adicionais e se aproveitem momentos com responsabilidade.