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Em caso de divórcio, Michelle não terá direito a bens de Bolsonaro
Mais um documento foi descoberto pela CPMI dos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Além de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontar que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu cerca de R$17 milhões entre os dias 1º de janeiro e 4 de julho de 2023, ficou provado que sua esposa não tem direitos aos seus bens. Isso porque, o político estabeleceu um pacto antinupcial com Michelle quando se casaram, em 2007.
Os documentos foram obmitidos por alguns emails de Osmar Crivelatti, assistende do tenente-coronel Mauro Cid, aliado de Bolsonaro. Com a obtenção da Certidão de Casamento do ex-presidente, ficou provado que em caso de divórcio, não havia separação de bens. A união do casal terial sido realizada sob um pacto de separação total de bens, adquiridos tanto antes, quando depois do casamento.
Entre os bens que estão declarados pelo político, incluindo propriedades e contas, estima-se um patrimônio de R$2,3 milhões. Embora Bolsonaro tenha citado esse valor, uma ‘chuva de pix’ realizada ao ex-presidente tem sido investigada. Combatendo à lavagem de dinheiro no Ministério da Fazenda, o Coaf registrou 769.717 operações de Pix efetuadas em seis meses beneficiando-o.
Os altos valores podem ter sido destinados às campanhas de arrecadação feitas por aliados de Bolsonaro para a quitação de multas processuais do político.