Apresentadora de TV escolhe última refeição antes de decidir morrer

Uma apresentadora britânica decidiu colocar fim a sua própria vida depois de lutar contra um câncer de pulmão que já está em fase terminal e sem perspectivas de cura. Antes, ela quer uma refeição polêmica.

Alerta: em caso de sofrimento emocional, ligue para o número 188 do CVV (Centro de Valorização da Vida). Especialistas estão preparados para ouvir e conversar, sem julgamentos.

Esther Rantzen decidiu que quer comer caviar e tomar champanhe antes de optar pelo suicídio assistido na Suíça, onde a prática é permitida. No Brasil, tanto a eutanásia quanto o suicídio assistido são proibidos por Lei.

Apesar de passar mal com o caviar e ser alérgica ao champanhe, “as consequências não teriam importância” para a apresentadora, que na maior parte de sua vida fez grande sucesso na televisão da Inglaterra.

Ela trabalhou e comandou programas na BBC por décadas e recebeu o título de “dama” pela Rainha Elizabeth.

Aos 83 anos ela decidiu que não quer passar seus últimos momento sofrendo em um hospital e vem causando polêmica com sua decisão. Diferente da eutanásia, em que médicos aplicam um medicamento que tira a vida do paciente, no suicídio assistido é ele quem se medica, enquanto é acompanhado à distância pelos médicos.

“Quando você vê alguém que ama tendo uma morte ruim, essa memória faz desaparecer todos os momentos felizes”, disse a apresentadora.

Um problema envolve a decisão dela. Quem for lhe acompanhar na Suíça pode ser preso ao retornar para a Inglaterra e enfrentar uma acusação de homicídio, ou homicídio culposo.