x

Curiosidades

Apenas 7 mulheres podem usar branco ao lado do Papa; saiba quem são elas

Tradição da Igreja Católica é chamada de “o privilégio do branco”

Publicado

em

Papa Francisco sorri e acena para a multidão enquanto está em pé no papamóvel, usando sua tradicional batina branca, durante um evento ao ar livre no Vaticano.
Papa Francisco é o líder da Igreja Católica Apostólica Romana (Foto: pixabay)

A visita da rainha consorte Camilla ao Papa Francisco no Vaticano levantou questionamentos entre admiradores da monarquia britânica. Ao lado do rei Charles III, Camilla surgiu vestida de preto, chamando atenção por contrastar com o branco tradicionalmente usado por outras monarcas europeias em audiências públicas com o pontífice.

Charles e Camilla desembarcaram na Itália em 9 de abril. No dia seguinte, o Palácio de Buckingham informou que o casal se encontrou de forma rápida e reservada com o Papa. A reunião, que aconteceu a portas fechadas e durou apenas 20 minutos, refletiu o estado de saúde delicado do líder da Igreja Católica.

De acordo com a revista People, apenas sete mulheres no mundo têm autorização para vestir branco diante do Papa, uma tradição conhecida como il privilegio del bianco (“o privilégio do branco”, em tradução livre). A regra, mantida pela Igreja Católica, restringe o uso da cor a rainhas e princesas de fé católica durante audiências com o pontífice.

Leia mais

O seleto grupo de mulheres pode usar branco em encontros com o Papa é composto pela Princesa Charlene, de Mônaco; a Rainha Mathilde, da Bélgica; a Rainha Letícia, da Espanha; a Grã-duquesa Maria Teresa, de Luxemburgo; e a Princesa Marina, da Itália. A lista também inclui duas ex-rainhas cujos maridos já deixaram o trono: Sofia, da Espanha, e Paola, da Bélgica.

A exclusividade se deve ao fato de todas serem membros de famílias reais católicas. Já a monarquia britânica segue outra tradição: a família real não pertence à Igreja Católica. O rei Charles III, inclusive, lidera a Igreja da Inglaterra, uma vertente anglicana que se separou oficialmente de Roma no século XVI.