Menino de 8 anos morre após contrair infecção rara no cérebro

Um menino de 8 anos de Indiana, nos Estados Unidos, morreu menos de 24 horas depois de contrair uma infecção bacteriana rara, o Haemophilus influenzae tipo b, conhecido como Hib. A criança começou apresentando sintomas leves, como dores de cabeça, mas a situação logo se agravou e ele acabou indo parar no hospital.

Ao chegar no local, os médicos diagnosticaram Liam Dahlberg com a infecção, mas ela já havia se espalhado para o cérebro e a medula espinhal.

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Embora a maioria das crianças receba a vacina contra Hib na infância, ainda é possível contrair a infecção, especialmente em idades mais jovens ou mais avançadas. Ela é geralmente transmitida por gotículas respiratórias e pode permanecer inativa nas vias respiratórias de pessoas saudáveis.

O Hib é uma infecção invasiva, o que significa que pode se espalhar para partes do corpo normalmente livres de germes. Pessoas com sistema imunológico enfraquecido ou que já estão lutando contra infecções virais são mais suscetíveis. Uma vez na corrente sanguínea, a bactéria pode atingir órgãos vitais, causando complicações graves.

Antes da introdução da vacina contra Hib em 1985, a infecção era devastadora, especialmente entre crianças menores de 5 anos. Anualmente, cerca de 20.000 crianças eram afetadas, com aproximadamente 1.000 mortes. Desde então, a vacinação reduziu drasticamente a incidência da doença em mais de 99% nos Estados Unidos.

Vacinação

Embora a vacina tenha reduzido significativamente os casos, a infecção ainda pode ocorrer, especialmente se houver contato com indivíduos não vacinados. Em 2024, menos de 50 casos foram relatados nos EUA, mas a ameaça persiste.

A mãe de Liam, Ashlee Dahlberg, acredita que seu filho contraiu a infecção de uma criança não vacinada.

Para proteger as crianças contra o Hib, é crucial seguir o calendário de vacinação recomendado. A vacina Hib é geralmente administrada em várias doses durante a infância. Além disso, manter boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente e evitar o contato próximo com pessoas doentes, pode ajudar a reduzir o risco de infecção.

Os pais devem estar atentos aos sintomas de infecções respiratórias em seus filhos e procurar atendimento médico imediato se houver suspeita de algo mais grave. A conscientização sobre a importância da vacinação e a vigilância contínua são fundamentais para prevenir tragédias como a de Liam.