Homem de 22 anos é acusado de se passar por aluno e assediar estudantes em escola

Um homem de 22 anos, identificado como Kelvin Luebke, usou uma identidade falsa para se passar por estudante em uma escola de ensino médio em Minnesota, nos Estados Unidos, e foi acusado de agredir sexualmente seus colegas adolescentes.

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Luebke estava se passando por um aluno veterano na White Bear Lake High School. A descoberta de sua verdadeira idade e identidade ocorreu no mês passado, após ele ser preso por um mandado em outro crime. Ele foi solto da prisão do Condado de Washington, mas sua foto de detenção foi reconhecida online pela mãe de um aluno da escola.

Esta mãe o identificou como um aluno que sua filha conhecia pelo nome de “K.P.”. Ela então alertou a escola sobre o ocorrido. Luebke tem condenações anteriores por conduta desordeira e violações criminais de trânsito.

Múltiplos pais alegaram que Kelvin Luebke cometeu agressão sexual contra estudantes enquanto estava matriculado na escola. As autoridades informaram que várias meninas relataram à polícia que Luebke estava entrando em contato com elas por meio de mensagens de texto e redes sociais.

Além disso, um oficial de recursos escolares está investigando uma acusação de que Luebke recebeu fotos nuas de uma estudante.

A polícia solicitou um mandado de busca na segunda-feira para examinar o celular de Luebke. No entanto, até o momento, Luebke ainda não foi formalmente acusado.

Certidão falsa

O superintendente distrital, Dr. Wayne Kazmierczak, confirmou que Luebke frequentou a escola por apenas 19 dias. Ele se matriculou como um jovem desabrigado e desacompanhado.

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Luebke apresentou uma certidão de nascimento de outro país que indicava que ele tinha 18 anos, o que o tornaria elegível para matrícula. O superintendente garantiu que, durante o processo, não havia razão para duvidar da autenticidade do documento oficial, visto que a certidão incluía selos/carimbos e marcas d’água autênticas.

A lei de Minnesota permite que alunos se matriculem em escolas públicas a qualquer momento antes de completarem 21 anos.

O diretor Russell Reetz defendeu o processo de matrícula, afirmando que a escola seguiu os procedimentos que são “tão rigorosos quanto a lei estadual permite”. Após a descoberta, Reetz assegurou aos pais que Luebke foi banido das propriedades da instituição.