Cidades
Deputados querem investigação contra pastor que fez “cura gay” em Karol Eller
Depois que a influenciadora bolsonarista Karol Eller cometeu suicídio na semana passada, após “abrir mão da homossexualidade”, no mês passado deste ano, deputados federais querem que a igreja responsável seja penalizada.
Parlamentares do Psol, como Erika Hilton (SP), Pastor Henrique Vieira (RJ) e Luciene Cavalcante (SP) acionaram o Ministério Público para que uma investigação seja aberta.
De acordo com eles, precisa ser averiguado por que a Assembleia de Deus de Rio Verde, em Goiás, liderada pelo Pastor Wellington Rocha, ainda executa a prática.
“Os tratamentos de ‘cura gay’ são verdadeiras práticas de tortura e agressão a toda população LGTBQIAPN+, cuja orientação sexual ou designação de gênero são características inerentes a cada sujeito, sendo impossível sua alteração”, diz a representação.
A prática de ‘tentar curar’ um homossexual é proibida pelo Conselho Federal de Psicologia e incorre nos crimes de homotransfobia, tortura psicológica e incitação ao suicídio.
O retiro espiritual “Maanaim” é organizado pela igreja do pastor Wellington Rocha, mas também acontece em outros estados e cidades pelo país.