Jovem foi presa em Uberaba (MG) | Reprodução / redes sociais
A jovem Anielly Sousa Silva, de 21 anos, presa preventivamente em Minas Gerais, utilizava um aplicativo de mensagens anônimas para estimular moradores da cidade de Conceição de Alagoas a enviarem informações sobre vizinhos, colegas e instituições. Essas ‘fofocas’ eram publicadas sem verificação, alcançando milhões de acessos.
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Ela é investigada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) por suposto envolvimento em uma rede de divulgação de informações falsas sobre moradores da cidade, além de extorsão das vítimas.
Caso seja indiciada por extorsão, crime previsto no Código Penal, a pena pode chegar a até dez anos de prisão. A defesa não se manifestou sobre o caso.
Entre as publicações estavam acusações de traições, gravidez, orientação sexual e agressões físicas, com nomes de moradores expostos em algumas postagens. A polícia aponta que a jovem cobrava valores entre R$200 e R$500 para remover os conteúdos publicados, configurando suposta extorsão.
Segundo informações do Fantástico, neste último domingo (14), as consequências das publicações têm sido significativas para os moradores da cidade. Entre os relatos estão casos de depressão, automutilação e até término de relacionamentos, além de impactos financeiros em instituições de caridade locais, que tiveram queda na arrecadação de fundos.
O caso gerou repercussão em Conceição de Alagoas, com registros de boletins de ocorrência e mobilização de moradores contra o perfil. Autoridades informam que, diante da continuidade das postagens, foi solicitada a prisão preventiva da investigada.
O delegado responsável pelo caso, Bruno Vinícius, afirmou que as postagens continuaram mesmo após a denúncia formal, ressaltando o impacto das mensagens falsas sobre a vida das vítimas.
