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Bryan Johson é um fanático americano conhecido pelas tentativas de retardar seu envelhecimento e manter com aparência de 18 anos. Desenvolver de software, ele tem 45 anos mas busca constantemente novos métodos para adiar as marcas e os efeitos da idade, gastando mais de US$ 2 milhões por ano. Agora, sua missão foi ainda mais longe e Bryan decidiu trocar de sangue com o próprio filho, de 17 anos.
De acordo com a Bloomberg, o americano convenceu seu filho, Talmage, para um tratamento de troca de sangue, que inicialmente aconteceu em uma clínica perto de Dallas. Antes, Bryan Johson recebia o plasma de um doador anônimo, mas preferiu desta vez que 1 litro do próprio filho fosse convertido em plasma líquido, glóbulos vermelhos e brancos, e plaquetas para posteriormente ser aplicado em suas veias.
Além do desenvolvedor, seu pai, Richard, participou do mesmo processo e aos 70 anos, fez o mesmo tratamento. A tentativa de retardar o envelhecimento de Johson é assistida por uma equipe de cerca de 30 médicos, que já são especialistas em saúde regenerativa. Eles também o acompanham até a clínica, onde é feita constantemente a troca de plasma.
Esse método é inclusive, estudado por cientistas que já testaram em ratos a possibilidade do uso de plasma jovem no sistema circulatório e obtiveram resultados. No entanto, nos seres humanos há pesquisadores que achem a tentativa infundada por não haver evidências de que seja realmente eficaz.
Há também quem veja com preocupação tentativas como a do americano Johson. Para Charles Brenner, bioquímico do City of Hope National Medical Center em Los Angeles, o procedimento pode até mesmo ser considerado “nojento”, por não ter embasamento e ser perigoso. Embora haja pacientes com condições que necessitam da troca de plasma, para a técnica antienvelhecimento ainda não há comprovações científicas que embasem o método.
