Carolina Dieckmann anunciou nesta quinta-feira (1º) que seu contrato de 30 anos com a Rede Globo chegou ao fim.
Em uma emocionante carta de despedida, Dieckmann relembrou seus personagens icônicos em novelas e expressou sua gratidão por ter crescido como atriz dentro da emissora.
A dispensa de Carolina acontece em meio a um movimento corporativo da Globo, que busca reduzir custos e abrir mão de atores em seu elenco fixo. O novo modelo de negócios da emissora prioriza contratos por obra, mesmo para artistas consagrados como Osmar Prado, Gloria Pires e Regina Casé.
Após seu último trabalho em “Vai na Fé” (2023), Carolina ainda permaneceu contratada pela Globo por seis meses. Em sua despedida, a atriz fez questão de mencionar Lumiar, sua personagem mais recente. Ela agradeceu à emissora pelas oportunidades e experiências incríveis que teve ao longo dos anos.
“Não é que eu comecei na Globo, foi a Globo que me começou. Eu não era atriz. Me tornei, ali dentro, na poeira de tantos talentos, com os melhores professores que alguém poderia desejar… Numa empresa que me nutriu com oportunidades e experiências incríveis, além de ter sido solo e alimento para tantos projetos lindos que fizemos juntos, que estão marcados nas nossas histórias…”, escreveu Dieckmann.
Carolina mencionou diversas personagens que interpretou ao longo de sua carreira, como Cláudia em “Sex Appeal” (1993), Açucena em “Tropicaliente” (1993), Juli em “Malhação” (1994), Renata em “Vira Lata” (1996), Catarina em “Por Amor” (1997), Camila em “Laços de Família” (2000), Edwiges em “Mulheres Apaixonadas” (2003), Maria do Carmo e Lindalva em “Senhora do Destino” (2004), Leona em “Cobras e Largartos” (2006) e Suzana em “Três Irmãs” (2008).
Ela também mencionou Diana em “Passione” (2010), papel que ganhou às pressas após perder o papel de Toia para Vanessa Giácomo. Além disso, Carolina relembrou seus papéis como Jéssica em “Salve Jorge” (2012), Teodora em “Fina Estampa” (2011), Iolanda em “Joia Rara” (2013), Lara em “A Regra do Jogo” (2015), Afrodite em “O Sétimo Guardião” (2018) e Lumiar em “Vai na Fé”.
“Levo comigo as memórias mais preciosas… Indizíveis… 11078 dias felizes! São milhões de emoções, entre lágrimas e sorrisos, minhas e do público, e que são a parte mais bonita desse turbilhão que eu vivi desde a primeira cena que eu fiz… Tá tudo aqui, tatuado na minha alma e no meu coração”, concluiu Dieckmann em seu comunicado.