Esportes
CEO do Galo, Bruno Muzzi rebate críticas à SAF: “Beira o absurdo”
O Atlético está prestes a dar um passo importante em sua história. Seguindo outros times brasileiros como próprio rival Cruzeiro, o Galo se transformará em um clube empresa, mais conhecido como SAF (Sociedade Anônima do Futebol). Com novos gestores no comando das decisões, a torcida está receosa e o CEO Bruno Muzzi se revoltou com algumas indagações.
Explicando constantemente sobre como irá funcionar, ele ressalta que a dívida de cerca de R$1,8 bilhão deixará de ser da associação e passará à SAF. Chamada de Galo Holding, a empresa que vai deter 75% do time será formada por quatro empresários atleticanos, enquanto que 25% só poderá ser diluído mediante a aprovação do Conselho Deliberativo.
Com os torcedores preocupados quanto aos novos interesses do clube, que passa a ser gerido como empresa e também a focar no lucro, o CEO do Atlético fez questão de explicar que a transformação será uma solução para o momento que o time vive. Sem conseguir novos reforços devido ao setor financeiro que está abalado, ele descartou o conflito de interesses apontado pela torcida.
“Sinceramente, não vejo dessa maneira. Você veja: até os movimentos que eles fizeram, não deixar a associação ser diluída. Eles estão deixando de receber as suas dívidas aqui dentro, aportando ainda mais, colocando mais dinheiro. Estão trazendo a dívida de R$ 1,8 bilhão para eles. Quando escuto isso (conflito de interesses), e muita gente coloca isso, beira o absurdo para mim”, disse Bruno Muzzi.