Pedro Souza/Atlético
Recentemente, grupos que comandam times internacionais e principalmente europeus, já negociam com diversos clubes brasileiros. Red Bull Bragantino, Botafogo e Bahia são exemplos de investimentos de fora nas equipes do Campeonato Brasileiro e que também recebem influência de novos gestores para o crescimento do time. Agora, o Atlético pode estar sendo mirado por clubes europeus, interessados em sua SAF (Sociedade Anônima de Futebol).
Depois que o norte-americano Peter Grieve não conseguiu injetar R$ 1,4 bilhão no projeto e assumir 51% da SAF do clube mineiro, mais donos poderão fazer parte da gestão do clube. Isso porque, as fatias de sociedade serão menores e uma delas pode pertencer a gigante europeu.
Divulgadas pelo jornalista Jorge Nicola, informações de uma fonte próxima ao Atlético revela que em breve, um sócio conhecido pode ser anunciado. “Se tudo der certo, teremos uma super SAF, em um modelo muito diferenciado, com investidores atleticanos, gringos e também com um clube europeu de referência”, disse.
Além disso, João Vitor Xavier já adiantou que três famílias mineiras podem participar da sociedade. Outro fundo, no entanto, pode injetar cerca de US$ 50 milhões, assim como Peter Grive, que não está de fora do projeto. “Existe um segundo fundo, de outra região, que também tem interesse em colocar por volta de US$ 50 milhões”, afirmou a fonte.
Quanto a grupos que comandam equipes europeias, algumas delas já escolheram em quem investir. Enquanto o City Football Group fechou com o Bahia, a Qatar Sports Investments, dona do PSG, está interessada no Santos.
“Há conversas em estágio inicial com dois clubes europeus. A ideia é que um deles também participe da SAF, tanto com capital, assumindo uma fatia da SAF, quanto com know how na gestão do Atlético”, concluiu.
