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Justiça torna dupla ré por latrocínio brutal de ciclista mineiro

Jeferson Jesus e Erik Veríssimo seguem presos por matar Vitor Medrado a tiros para roubar celular; crime foi considerado de “frieza extrema”

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Ciclista homem pedala em alta velocidade por avenida urbana, usando capacete, óculos esportivos e uniforme de ciclismo. Ao fundo, prédios altos e outros ciclistas em movimento.
Vitor Medrado vivia em São Paulo há cerca de um ano (Foto: reprodução/Instagram)

A Justiça de São Paulo transformou Jeferson de Souza Jesus e Erik Benedito Veríssimo em réus por latrocínio qualificado, após aceitar denúncia apresentada pelo Ministério Público. Eles são acusados de matar o ciclista mineiro Vitor Medrado, em fevereiro deste ano, durante um assalto na zona oeste da capital paulista.

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Além de acatar a denúncia, o juiz Marcus Alexandre Manhães Bastos, da 30ª Vara Criminal da Barra Funda, autorizou a manutenção da prisão preventiva dos dois acusados. O magistrado classificou o crime como de extrema brutalidade: “Mataram a vítima como quem espreme uma formiga com o polegar. Não houve qualquer traço de humanidade”, afirmou na decisão.

As imagens que embasaram a investigação mostram os dois homens se aproximando de Vitor em uma moto. Sem dar tempo para reação ou entrega do celular, Erik, o garupa, atirou no pescoço da vítima, que caiu no chão. Em seguida, ele pegou o aparelho e fugiu. A Polícia Civil identificou os suspeitos com base nas imagens de câmeras de monitoramento da região.

Jeferson, conhecido como “Gordo de Paraisópolis”, pilotava a motocicleta usada no crime. Erik, que portava a arma, executou o disparo que matou Vitor. Ambos agora responderão judicialmente pelo assassinato.

Vitor Medrado, natural de Belo Horizonte, morava em São Paulo há cerca de um ano. Antes disso, viveu em Ribeirão Preto e Sertãozinho, no interior do estado. Ele era atleta de velódromo e atuava como professor de ciclismo em projetos sociais voltados a jovens de periferia.